Rui Rocha reforçou que só há acordo com a coligação se for aprovado o cheque-creche para que cada família escolha a escola.
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, vincou esta quarta-feira em Valongo que o cheque-creche de 480 euros é uma das “linhas de exigência” para chegar a um entendimento para um eventual Governo com a Aliança Democrática.
“Já me perguntaram ao longo desta caminhada nesta campanha eleitoral várias vezes se há linhas de exigência da Iniciativa Liberal relativamente a pontos programáticos e a questões que propomos. Pois esta é uma linha da qual eu não prescindo mesmo“, disse hoje Rui Rocha aos jornalistas, durante uma visita a uma creche privada em Alfena, concelho de Valongo, no distrito do Porto.
Questionado sobre se este tema é uma obrigatoriedade de inclusão num eventual acordo com a AD, Rui Rocha anuiu, frisando que “esta é realmente uma diferença de ambição e de visão da Iniciativa Liberal“, que foi incluída nos dez pontos que entregou ao líder da AD, Luís Montenegro, no debate televisivo entre ambos.
Já sobre se não for possível obter um entendimento acerca deste tema, o presidente da IL recusou “criar dramatizações”, mas vincou que “é um ponto essencial” para os liberais, já que no seu entender “começa a resolver o problema da perda dos jovens” e da “incapacidade que hoje existe para constituir uma família”.
“Em Portugal, hoje, ter filhos pode ser um caminho para a pobreza. E isso não é aceitável, estamos no século XXI. Nós precisamos que as famílias tenham oportunidade de escolher, decidir as suas vidas e ter um futuro para os seus filhos”, assinalou.
O líder da IL e candidato a deputado no distrito de Braga disse querer “no futuro, que as famílias portuguesas possam dispor deste apoio e que o possam fazer decidindo elas onde é que o utilizam, qual é a instituição que melhor as serve, se é perto de casa ou perto do emprego, pelo projeto”.
Em causa está um cheque-creche de 480 euros mensais, 5.760 por ano, “para que as famílias possam, desde cedo, construir o futuro educativo dos seus filhos”, explicou o presidente da IL, assinalando ainda que esta medida “traz uma alteração fundamental relativamente à situação que existe hoje”.
“Hoje existe um programa que é o Creche Feliz, que promete creches gratuitas para as famílias e para as crianças portuguesas, mas que não funciona”, apelidando-o Rui Rocha de “Creche Infeliz”, pela “burocracia, pelas limitações, pela ausência de vagas que existe hoje”, causando “mais problemas às famílias do que aquilo que resolve”.
Questionado sobre quanto custaria ao Orçamento do Estado tal medida, Rui Rocha disse que “não custa rigorosamente mais nada”, já que a IL pretende “pegar no modelo que existe atualmente” e “dizer às famílias que passem a escolher”.
Rui Rocha comentou ainda a assinatura, por mais de 100 profissionais de saúde, de um manifesto de apoio à AD, destacando que “a visão do PSD para a saúde é uma visão de remendos”, e que não há “mais tempo para estar com remendos”, sendo necessária uma “mudança estrutural”.
// Lusa
A direita está danadinha por ir ao pote..
Se o alcancansassem, não tardariam a desbaratar todo o produto do bom trabalho do governo, em menos de pouco tempo.
Após derreterem tudo, virar-se-iam, como é hábito, para os nesmos de sempre.
Quem trabalha e quem trabalhou.
Vade retro!
Aqui não!