José Pacheco, o único deputado do Chega na Assembleia Regional dos Açores, afirmou estar solidário com André Ventura na decisão de retirar o apoio ao Governo de José Manuel Bolieiro, mas chamou a si a “última palavra”.
No seguimento das palavras de Rui Ri0 sobre a possível participação do Chega num Governo nacional, caso o PSD precise de entendimentos para chegar ao poder, André Ventura cumpriu as ameaças que tinha vindo a fazer ao longo dos últimos dias e retirou mesmo o apoio do seu partido ao Executivo regional dos Açores, no qual o PSD é a maior força partidária — a Assembleia é constituída por 57 deputados, com a coligação PSD, CDS e PPM a juntarem 26. Simultaneamente, os “laranjas” fizeram um acordo parlamentar com o deputado da Iniciativa Liberal e outro com o Chega. Para atingir a maioria (29 deputados), fica a faltar um representante, que será Carlos Furtado, eleito pelo Chega, tendo passado a independente após discordâncias com André Ventura.
É nesta relação tumultuosa, entre a direção nacional do partido e a direção regional do Chega, que reside muita da incógnita sobre o futuro da atual solução governativa nos Açores, já que apesar de José Pacheco, o único deputado do partido na Assembleia Regional, afirmar estar “solidário” com Ventura, também vincou que a “última palavra” sofre a efetiva retirada do apoio será sua. De acordo com o jornal Público, José Pacheco diz ainda estar em “negociações” quanto a estas questões.
Novas informações só deverão ser conhecidas na sexta-feira, quando o deputado deverá anunciar, em conferência de imprensa, qual a sua posição. Ainda assim, só a propósito da votação do Plano e Orçamento dos Açores para 2022, agendada para a próxima semana, se deverá esclarecer efetivamente o assunto.
Caso José Pacheco entenda que não vai viabilizar mais orçamentos, uma das opções para que a atual solução governativa continue viável seria o PSD tentar conquistar o apoio parlamentar do PAN, que tem atualmente um representante na Assembleia Regional dos Açores. Até este ponto, o PAN já viabilizou um Orçamento, o do ano passado, abstendo-se, mas ao longo do último ano, com as polémicas em torno dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência, as relações entre o Governo de Bolieiro e o partido de Inês Sousa Real alteraram-se consideravelmente.
O que diz Rui Rio? “Criam logo instabilidade”
No continente, o originário de uma possível crise política no arquipélago açoriano que pode levar a eleições antecipadas, Rui Rio, optou por não comentar (e intrometer-se) os mais recentes acontecimentos, mesmo quando questionado pelos jornalistas no âmbito de uma apresentação de um livro organizado pelo Conselho Estratégico Nacional do PSD sobre a reforma fiscal.
“O que existe nos Açores é um acordo regional, não tem nada que ver com a escala nacional. Eu não me misturo nisso, é uma matéria que vai ser decidida pelas autoridades regionais”, afirmou. Rio aproveitou ainda para esclarecer que não falou com André Ventura, apenas com José Manuel Bolieiro, líder do PSD/Açores, que, de acordo com o Expresso, disse estar “apesar de tudo confiante” de que tudo de vai resolver.
Rui Rio deixou ainda um alerta, transpondo a situação que se vive atualmente nos Açores para um cenário nacional. “A conclusão que posso tirar é que isto vai ter de se resolver nas eleições de 30 de janeiro: ou há uma concentração de voto no PSD, que é útil para a estabilidade do país, ou se houver uma grande fragmentação o país fica em situação de governabilidade difícil. À primeira oportunidade criam logo instabilidade“, atirou.
Sobre se tinha dados “exclusivos” relativamente a uma hipotética queda do Governo Regional dos Açores, o líder do PSD afirmou: “A informação que tenho é que não“.
E Paulo Rangel? Autonomia regional é para respeitar
O candidato à liderança do PSD defendeu ontem, em entrevista à CMTV, que os Açores deverão tratar “como entenderem” uma eventual crise no Governo Regional causada pela retirada do apoio do Chega, apontando que respeita a autonomia regional.
“É uma questão de autonomia regional, eu acho que não devemos interferir nisso especialmente porque estamos num processo que é um processo muito delicado que já conhecemos em Portugal, que é o processo de aprovação do orçamento”, afirmou.
Nesta entrevista, o candidato à presidência do PSD foi questionado precisamente o sobre o anúncio feito pela direção nacional do Chega de que pediu ao Chega Açores para retirar o apoio ao Governo regional, acabando com o acordo de incidência parlamentar, em resposta à rejeição pelo presidente do PSD de acordos pós-eleitorais a nível nacional com o partido.
O eurodeputado social-democrata salientou também que o PSD não pode “ter acordos com o Chega” e referiu que “o PSD regional até nem tem tido o apoio do Chega”, dado que um dos deputados eleitos “saiu do Chega” e o “outro não vai querer apoiá-lo”.
Significam excelentes noticias!
Nos EUA existe o Sistema Político Dual partidários – Republicanos versus Democratas. E em cada organização partidária existe a ideia de pluralismo ideológico à “direita” e “à direita”. Em Portugal do Século XXI temos um Sistema Político Multi-Partidos. Em Portugal os Políticos portugueses não acreditam no Estado de Direito e no Sistema e Ordem jurídicas de Portugal. Os líderes dos partidos democráticos do regime político português estão a excluir politicamente o Partido CHEGA que por vontade da Democracia está em processo de inclusão Democrática. Todos querem Governar Portugal à sua vontade…e a lógica da democracia representativa serve para quê?! Para que servem as eleições legislativas? É bom recordar que Povo é quem detém o poder político através da representação na Assembleia da República.
Qualquer líder do PSD que pretenda formar o próximo Governo Constitucional de Portugal e podendo ser Primeiro-ministro necessariamente vai ter que respeitar os resultados da democracia portuguesa e integrar a representação Democrática do Partido CHEGA. Bom, caso contrário, a democracia portuguesa pode sofrer um revés de Legitimidade da Democracia…. coitados dos migrantes… o drama social migratório. Há Muros de Berlim para todos os gostos e preferências….Temos os “ Muros” sociais, os “ Muros” partidários, os “ Muros” da Governação, os “ Muros” dos aristocratas, etc.
A atual formação política do Governo de Israel é um excelente exemplo ilustrativo de Governação Política Colegial tendo por base a concretização pluralista do interesse nacional do Povo de Israel e dar mais transparência política das escolhas políticas públicas para os cidadãos israelitas. … Foi a forma de derrubar o “Vitalício Governo” Corrupto do anterior ex-PM de Israel . Portugal não é amigo da transparência e da organização da estrutura da Economia total de Portugal.
Mais PS? Mais Corrupção política? Falamos de inobservância de transparência? E o desempenho da economia portuguesa e o Pleno Emprego das qualificações dos portugueses? E a Investigação e Desenvolvimento e Inovação da Economia Digital e a Economia de conhecimento… E porque não colocam mais Professores Doutorados a lecionar e a dar aulas nas escolas públicas?! Há inúmeros políticos que não acreditam na matemática… para não falar do descrédito nas Ciências! É uma desgraça! Não há Eficiência Económica em Portugal. Querem mais um Professor Doutorado para lecionar? E eu?!