Rui Minderico/Lusa
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O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo
Terá sido paga para trabalhar sem declarar em 2019, recebendo o ordenado mínimo em dinheiro vivo. Na CGTP, diz que foi despedida ilegalmente, e só obteve indemnização depois de ameaçar a entidade com uma queixa.
Uma antiga funcionária da CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses) garantiu ao DN ter sido despedida ilegalmente da unidade sindical em 2022.
Em causa estarão os serviços que prestou na área administrativa da CGTP, liderada na altura por Isabel Camarinha. O contrato não terá sido denunciado dentro do prazo estipulado, e a funcionária terá sido despedida 12 dias depois do prazo legal.
A ex-funcionária ameaçou, então a CGTP de que apresentaria uma queixa na Autoridade das Condições do Trabalho. A unidade sindical forneceu-lhe, então, uma indemnização de 12 meses de salário (cerca de 6 mil euros) e direito a subsídio de desemprego durante um ao.
O DN teve acesso ao contrato, e avança ainda que a funcionária terá prestado funções para outro sindicato, afeto a este, que não constava como um dos outorgantes.
Rita Garcia Pereira, advogada consultada pelo jornal, diz que a situação pode tratar-se de “contrato de pluralidade de empregadores encapotado”.
Mas antes dessa ocasião a funcionária, que não revelou o seu nome, trabalhou para a Juventude Comunista em 2019, altura em que era militante do partido. Terá recebido o ordenado mínimo pago em numerário durante 7 meses, sem sequer passar recibos verdes ou estabelecer qualquer vínculo.
“Os quadros da Juventude Comunista são pagos por baixo da mesa“, denuncia a ex-funcionária.
Mais um partido hipócrita…
Depois da jogada podre no BE aqui está mais uma situação a comprovar a gatunagem na esquerda radical. Tão puros que eles eram (na voz deles, claro)!