Só entre janeiro e março de 2019, o Ministério das Finanças arrecadou mais 400 milhões de euros para os cofres do Estado do que o que estava previsto no Orçamento para este ano, avançou esta terça-feira o Jornal de Negócios.
De acordo com o jornal diário, citado pelo Expresso, este valor resulta da comparação da execução orçamental revelada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), com as expetativas inscritas por Mário Centeno no Orçamento do Estado para 2019.
De acordo com a DGO, no primeiro trimestre deste ano, a coleta fiscal do Estado cresceu 10,3% face ao mesmo período de 2018. Parte deste crescimento deve-se às receitas excecionais de imposto sobre os produtos petrolíferos e sobre o tabaco.
Retirando o efeito destes impostos, que só entraram para as contas este ano, as Finanças contabilizam um crescimento de 291 milhões de euros (7,2%), um valor considerável.
Quando desenhou o Orçamento do Estado para este ano, Mário Centeno contou com um crescimento de 3% das receitas fiscais do Estado – menos de metade do ritmo que se está a verificar, recordou o Jornal de Negócios.
Durante os primeiros três meses do ano, as receitas fiscais atingiram os 10,2 mil milhões de euros (excluindo as tais receitas de imposto que pertencem a 2018), quando seria de esperar que estivessem em cerca de 9,8 mil milhões de euros.
É para dar ao Novo Banco
Os países produtores de petróleo em crise devido ao baixo preço. O consumidor de petróleo Portugal atinge recordes no imposto cobrado aos combustíveis. Não é álcool, não é tabaco, não é artigo de luxo. Está mais barato. É um produto essencial à vida em sociedade. Deveria ter imposto proporcional sr ministro e demais bando.