/

Celebrações do 10 de junho só terão oito pessoas. “É como achei que devia ser o 25 de abril e o 1º de maio”

14

Rodrigo Antunes / Lusa

A “cerimónia simbólica” comemorativa do Dia de Portugal que se realizará no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, terá apenas oito presenças, incluindo o chefe de Estado e o presidente desta edição do 10 de Junho, Tolentino Mendonça.

Em resposta a uma questão colocada pela agência Lusa, a Presidência da República informou que, além dos dois intervenientes na sessão, haverá seis convidados, que correspondem aos primeiros cinco lugares de altas entidades públicas na lista de precedências do Protocolo do Estado.

Esta lista é encabeçada pelo chefe de Estado, seguindo-se o presidente da Assembleia da República, em segundo lugar, o primeiro-ministro, em terceiro, os presidentes do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal Constitucional, ambos no quarto lugar, e do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal de Contas, os dois no quinto lugar.

O 10 de Junho será a primeira data nacional com comemorações da responsabilidade do Presidente da República nesta fase de pandemia de covid-19, depois do 25 de Abril, assinalado na Assembleia da República, e do Dia do Trabalhador, com organização sindical.

Na sequência da polémica em torno das celebrações do 1.º de Maio pela CGTP-IN, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que esperava “uma comemoração simbólica” e “mais restrita, mais limitada”. “O 1.º de Maio, como o 25 de Abril, como o 10 de Junho são cerimónias nacionais, a que correspondem feriados nacionais, e pareceu-me a mim óbvio, para que se não dissesse que a democracia estava suspensa com o estado de emergência, que deviam ser celebrados, simbolicamente”, declarou, na altura.

Em declarações aos jornalistas, no Campo Pequeno, em Lisboa, Presidente da República afirmou esta quarta-feira que a cerimónia do 10 de Junho em Lisboa será como no seu entender deveria ter sido o 25 de Abril e o 1.º de Maio.

“Relativamente ao 10 de Junho, é como eu achei que devia ser o 25 de Abril, como eu achei que devia ser o 1.º de Maio. E como é organizado pelo Presidente da República, deve ser assim”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa à comunicação social.

Interrogado se estava a criticar a Assembleia da República, o chefe de Estado respondeu: “Não, o parlamento esteve muito bem no 25 de Abril”.

Confrontado com a diferença em termos de números de pessoas, referiu que a sessão solene no parlamento “teve menos de cem, apesar de tudo”.

Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas antes de assistir ao espetáculo “Deixem o Pimba em Paz”, tinha sido questionado sobre o motivo para a cerimónia do Dia de Portugal ter tão poucas pessoas, quando espectáculos como este juntam muitas mais.

Na resposta, o Presidente da República argumentou que a cerimónia do 10 de Junho “ou era assim, pequena, simbólica, ou passava para 500, 600, 700 pessoas, num espaço muito pequeno que é o claustro dos Jerónimos”.

“A alternativa era haver Forças Armadas, centenas de militares, a prestar honras militares, a terem desfile e passagem de revista. Depois, de acordo com o protocolo, centenas de personalidades: embaixadores, altas individualidades”.

Foi uma escolha que foi feita”, concluiu.

ZAP // Lusa

14 Comments

  1. Pois. Era como deveria ter sido. Mas renderam-se ao órgão de soberania que é a CGTP. Ninguém me tira da cabeça que este descalabro agora em Lisboa e Vale do Tejo se deve a isso. Mas estão todos calados que nem ratos. De esgoto.

  2. Olha que palhaço! Agora é que vem dizer isso ao estado? Calou-se para ficar nas boas graças do partido dos vigaristas e ladrões e garantir o apoio para a reeleição que nem sequer está garantida?

  3. Ainda hoje me pergunto, porque é que votei neste ser? Avisaram-me do carácter do fulano, mas não liguei… é caso para dizer com amigos destes mais vale ter inimigos!

  4. “Relativamente ao 10 de Junho, é como eu achei que devia ser o 25 de Abril, como eu achei que devia ser o 1.º de Maio”. …….“Não, o parlamento esteve muito bem no 25 de Abril”.

    Este senhor pensa que somos todos estúpidos!! Sem dúvida, que sim!!

  5. Se o senhor presidente achava que os acontecimentos anteriores também deveriam ter sido assim, porque era o que pensava, ou o dizia na altura ou , como Estadista, mantinha-se calado.

  6. DEPOIS CASA ARROMBADA, TRANCAS Á PORTA!
    É de lamentar o Presidente da Répública afimar que o 1.º de Maio e o 25 de Abril deveria ser com o 10 de Junho!
    Pois Sr. Presidente, nunca votarei em si porque me enganou e aos portuguêses que votaram em si.
    O sr. é unha e carne com o PS Antonio Costa e o Ferro Rodrigues que tem um telhado de vidro é de lamentar tais amizades,e o resto dos vossos seguidores.
    Sr. Presidente Nada sabemos da Ponte sobre osRios do Governo PS e não sabemos nada dos Incêndios, e suas mortes.
    Nada sabemos de Tancos, nada sabemos da pedreira de Borba etc… etc… etc…
    E ainda o Sr. Manuel de Pedrogão Grande abraçado ao Sr. Prometeu a casa e passado mais de um ano nada, e assim morreu o Sr. Manuel sem ver sua casa, morreu sim por desgosto, ignorado como um animal, e mesmo os animais que amo tanto não merecem isto…
    Não me diga que não tem remorsos, dorme bem?
    Pois eu não durmo ao ver Portugal a cair no abismo pelo Governo de Costa e a sua presença em nada fazer, pois dá carinhos, beijinhos, abracinhos e tira selfies nem que seja com um bandido.
    Pois as policias têm sido ignoradas, agredidas e outras mortas. que tem feito para acabar esta falta de respeito.
    POR ISSO GOSTO MAIS DE ANIMAIS DO QUE DE CERTOS HUMANOS, É A VERDADE…
    DEUS NÃO DORME…
    Pois é os portuguêses têm agora Futebol, Futebol, Futebol e Futebol e têm pão chouriço, têm telenovelas Casa dos Segredos, BIG BROTHER, casar com agricultor, Love Top e outros programas de MERD…Nada temos de Cultura, Prevenção, pois agora é a desculpa do COVID 19!!!!

  7. Este parece um catavento e quer agradar a gregos e troianos.
    Será que já agradou a quem não gostou das comemorações do 25 de Abril e do 1º de Maio?
    Um Presidente não pode agir para salvar a “pele”. Coragem sr. Presidente

  8. O Marcelo revela assim um dos seus “calcanhar de Aquiles”, que é o medo de enfrentar situações que lhe são menos favoráveis. Não sr. Presidente, não lhe fica muito bem.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.