O presidente do CDS-PP afirmou este sábado que o tempo dos centristas é o de exaltação, dever cumprido e preparação para as eleições autárquicas de 2025, nas quais acredita que o partido vai ter um “bom desempenho” — e às quais se vai apresentar com listas próprias.
“O nosso tempo já não é o tempo de quem gasta ou leva o tempo a recordar o que fizemos e o que fizemos nestes dois anos já passou. Voltámos à Assembleia da República por justiça e por direito próprio”, disse Nuno Melo na cerimónia de comemoração dos 50 anos do CDS-PP, nos jardins do Palácio de Cristal, no Porto.
Segundo o centrista, o tempo agora é de exaltação, é de dever cumprido e de preparação para o que aí vem “que não é pouco”.
“E eu quero que saibam que hoje o CDS dá o passo em frente para a próxima batalha eleitoral, para as eleições autárquicas que enfrentaremos de cabeça erguida com os nossos melhores candidatos de norte a sul, fazendo a diferença”, frisou.
O líder do CDS-PP, que é ministro da Defesa, referiu que o partido governa perto de 40 autarquias em coligação com o PSD, mas “seis delas são lideradas sozinhos, porque foram conquistadas em listas próprias pelo CDS-PP”.
Por isso, adianta o Ministro da Defesa, nas próximas eleições autárquicas, o CDS-PP vai apresentar-se com listas próprias e com “o espírito de quem acredita que vai ter um bom desempenho. Eu sei que vamos ter um bom desempenho”, declarou.
Nuno Melo ressalvou que, para isso, o tempo agora é na rua com as concelhias e as distritais.
Apesar de integrar o Governo de Luís Montenegro, Nuno Melo garantiu que o CDS-PP “não se pinta de cor de laranja, está solidário com quem é laranja”.
“O CDS-PP está neste Governo e neste Governo faz a diferença a construir Portugal”, vincou, reafirmando integrar o executivo por direito próprio.
Dizendo que o partido é um partido de corpo inteiro e credor da credibilidade das instituições democráticas, o líder centrista considerou que o CDS-PP “voltou a ser decisivo para mais uma vitória da Aliança Democrática” e para “pôr termo a oito anos de um mau socialismo em Portugal”.
Depois de em 2022 ter ficado sem representação parlamentar, o CDS voltou à Assembleia da República após as últimas eleições, tendo eleito dois deputados. Está representado no governo da AD pelo seu líder Nuno Melo, ocupa a pasta de Defesa, e por dois secretários de estado: Álvaro Castello-Branco (sec.Estado Adjunto na Defesa) e Telmo Correia (Sec.Estado da Administração Interna).
ZAP // Lusa
Acho piada a este fenómeno de retorica… o CDS só “voltou” a assembleia da republica porque foi levado pelo PSD, caso contrário, não teriam voltado a lado nenhum. Mas pronto, segundo o Nuno Melo, o mérito é do CDS.
É preciso ter lata !!!!……….este “Clube DE Sonsos ” , sempre precisaram de uma Muleta , seja ela de que cor seja para arranjar tacho !