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CDS quer transformar antigos hospitais em casas com rendas acessíveis

thedearze / Flickr

Hospital Miguel Bombarda

O CDS quer transformar antigos hospitais em casas com rendas acessíveis, uma proposta que vai ser apresentada esta quinta-feira numa reunião da Câmara Municipal de Lisboa.

O CDS leva esta quinta-feira à Câmara de Lisboa uma proposta para que os hospitais de São José, Santa Marta, Capuchos, Miguel Bombarda e Desterro – os cinco edifícios da colina de Santana, sejam transformados em casas, que depois possam ser arrendadas a preços acessíveis. A proposta do partido fala ainda da instalação de escolas e cuidados de saúde.

Os centristas defende que, uma vez que Miguel Bombarda e Desterro estão desativados e que os restantes três hospitais vão fechar ou ficar sem grande parte dos serviços devido à abertura de um novo hospital em Chelas, cria-se assim “uma oportunidade única para intervir de forma integrada e sistemática sobre esta zona da cidade”.

Em entrevista ao Público, o vereador centrista João Gonçalves Pereira pede ao Governo que esgote todo o património público antes de requisitar imóveis particulares. “O CDS fica estupefacto quando o Governo, o PS e os partidos da geringonça querem avançar para a requisição de imóveis particulares quando o Estado tem património para usar.”

Os hospitais da colina de Santana pertencem à Estamo, a imobiliária do Estado, pelo que  moção do CDS prevê que a autarquia assine um protocolo com a Estamo “com vista à reabilitação e reconversão dos edifícios hospitalares desocupados e a desocupar e à sua posterior afetação a um programa de arrendamento habitacional a preços moderados”.

De acordo com o partido, isto “permitirá uma diversidade na ocupação do centro urbano da cidade e a manutenção da vida de bairro, que alimenta economia local”, além de “contribuir para a reabilitação e regeneração das zonas mais degradadas da cidade”.

Na reunião, o CDS vai ainda apresentar outra proposta que visa fazer um protocolo semelhante com a Santa Casa da Misericórdia, “o segundo maior proprietário da cidade”.

ZAP //

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