José Sena Goulão / Lusa
O ex-Presidente da República, Cavaco Silva
Cavaco Silva ainda pensará, diversas vezes, que poderia ser líder do PSD. Pedro Santana Lopes: “Nunca se sabe”.
Aníbal Cavaco Silva não fala todas as semanas, nem todos os meses, mas fica a sensação de que, sempre que fala, o país político abana.
A ideia é reforçada nesta terça-feira pelo jornal i, que deixa uma questão: quantas vezes Cavaco pensa em ser líder do PSD?
“Nunca se sabe. Sandro Pertini foi Presidente de Itália com 88 anos”, lembra Pedro Santana Lopes – Cavaco tem 83 anos.
O fenómeno Cavaco Silva continua a impressionar, até os seus colaboradores mais próximos, lê-se.
Desta vez, deixou críticas duras ao Governo socialista “mentiroso”, sugerindo por exemplo que António Costa se demita em breve.
Foi um discurso forte, e longo, no Encontro Nacional dos Autarcas Social-Democratas (uma reunião que não contava com o antigo primeiro-ministro há mais de 20 anos).
Cavaco parecia, por momentos, substituir o presidente da República, cargo que também ocupou durante 10 anos. Fontes próximas sublinham que Cavaco nunca foi fã de Marcelo, tal como Marcelo nunca foi fã de Cavaco.
Santana Lopes deixa a sua opinião sobre esta intervenção: “Eu não estou a dizer que Cavaco Silva não é patriota ou não tem boas motivações, mas obviamente todos os líderes têm uma componente egocêntrica substancial, portanto vêem a evolução do mundo em função de si próprios e da esfera de intervenção que possam ter”.
Ou seja, Cavaco quer estar presente no desenvolvimento da situação política em Portugal e vai mostrando que é diferente de Marcelo.
Este discurso foi diferente, admite um antigo assessor de Cavaco, quando era presidente de República: “Houve um lado emocional que o levou a ser mais violento, depois daquela semana (de novas polémicas à volta da TAP e do Ministério das Infraestruturas)”.
No entanto, entre as fontes próximas, há críticas: poderia ter evitado as palavras fortes sobre o Partido Socialista que, segundo o social-democrata, “passa a vida a mentir e nunca desceu tão baixo”.
“Preferia que não o tivesse feito”, comentou uma pessoa que acompanha Cavaco há anos.
Mas, no geral, Cavaco Silva é uma daquelas pessoas “que já não têm nada a perder e que usam um lado mais senatorial, geracional” para se fazerem ouvir.
Voltando ao eventual regresso à política, a ideia geral é que não há qualquer tipo de agenda escondida. Aníbal Cavaco Silva “tem consciência do peso e do impacto que tem de cada vez que decide falar e nunca vai abdicar de intervir e de tentar influenciar, sobretudo os que estão na sua área política”.
Aos 83 anos, Cavaco continua muito activo e “não quer deixar de ter uma palavra a dizer” na política. E voltará a aparecer.
Vir a ocupar novamente qualquer cargo político fundamental ao país, este ser mesquinho e vingativo para além de traiçoeiro e oportunista?
Só se fossemos atrasados mentais.
Absolutamente. Era o que mais faltava. Esse senhor já está impróprio para consumo há muito tempo. E concordo, no tempo que lhe foi concedido, só fez porcaria.
Marcelo é cúmplice dos grandes lobbys e casos de corrupção que reinam em Portugal pois tem sido conivente com muita coisa directa e indirectamente.
Cavaco Silva é o grande carrasco de Portugal porque enquanto primeiro-ministro foi ele quem mandou acabar com a indústria, com as pescas e com muita coisa a troco da entrada na União Europeia.
Portanto entre Cavaco e Marcelo ambos foram e são nocivos ao país. Cavaco continua a mamar as regalias de ter sido presidente e que Marcelo irá mamar também. São digamos dois proxenetas que os portugueses têm que sustentar. Depois dizem que a segurança social tá falida. É uma vergonha. Esta gente não tem um pingo de vergonha na tromba.
Mas para sustentar Soares e Sampaio não havia problemas com a Segurança Social. Enfim…
Tu e gajos como tu é que são nocivos ao país. Emigra e faz-nos a todos um favor.
Lê mais e escreves menos. Vais progredir mais. Depois de leres muito, começa a escrever qualquer coisa. Até lá poupa-te e, sobretudo, poupa-nos.
É essencial que se crie uma força política que apresente e defenda o Projecto de Nação redigido pelo Sr.º Dr.º Alberto João Jardim, intitulado «A Tomada da Bastilha», sendo o Presidente Rui Rio a pessoa indicada para liderar essa força, ou então, em alternativa encontrar outra pessoa, permitindo assim que o Presidente Rui Rio se possa candidatar às Eleições Presidenciais.