Rodrigo, o bebé que nasceu com malformações graves a 7 de outubro no Hospital de Setúbal, não tem parte do cérebro, de acordo com o Correio da Manhã.
Segundo escreve esta terça-feira o matutino, o bebé, que nasceu sem olhos, sem nariz e sem uma parte do crânio, não terá desenvolvido um dos dois hemisférios cerebrais.
Embora seja possível reconstruir a parte do crânio que falta à criança através de uma intervenção estética, tal como explica o diário, a falta de uma parte do cérebro torna o processo praticamente impossível.
Tanto o cérebro como o crânio da criança de dois meses aumentam, diariamente, de volume, dificultando qualquer operação. Segundo o CM, os especialistas desconhecem ainda o impacto da falta de um dos hemisférios cerebrais no desenvolvimento do bebé.
O caso de Rodrigo foi inicialmente noticiado pelo Correio da Manhã, tendo depois uma fonte da Ordem dos Médicos confirmado à agência Lusa a abertura de um inquérito para apurar o que aconteceu. A criança, recorde-se, nasceu com malformações graves que nunca foram detetadas durante as ecografias realizadas durante a gravidez.
De acordo com o CM, os pais do bebé fizeram três ecografias numa clínica privada em Setúbal com o médico, sem que lhes tivesse sido reportada qualquer malformação.
Só num exame feito noutra clínica, uma ecografia 5D, os pais foram avisados para a possibilidade de haver malformações. Questionaram o médico que os seguia, que lhes garantiu que estava tudo bem, conta o jornal, citando a madrinha do bebé.
As complicações só foram detetadas depois do parto e os pais apresentaram queixa ao Ministério Publico contra o médico, que soma já 14 queixas na Ordem.
o guimaraes esta muito orgulhoso desse medico