A Comissão Europeia vai implementar uma série de medidas de segurança nos automóveis, que serão obrigatórias de forma progressiva a partir de 2022, com objetivo de evitar 25 mil mortes em acidentes rodoviários e 140 mil feridos graves num período de 15 anos.
Segundo avançou o El País, citado pelo Jornal Económico no sábado, o calendário já foi definido pela União Europeia e será desenvolvido em três fases durante seis anos, através de um regulamento denominado GSR (abreviatura em inglês de regulamento geral de segurança) e que deve ser aprovado e publicado antes do fim do ano.
De acordo com a notícia, a primeira fase da implementação dos sistemas de segurança será iniciada em maio de 2022 para os novos modelos autorizados e no mesmo mês de 2024 para todos os carros matriculados.
Essa primeira etapa contempla um limitador de velocidade inteligente (avisa os condutores quando excede a velocidade permitida, um alcoolímetro incorporado ao veículo com um imobilizador (impede o arranque do automóvel quando os limites legais estabelecidos para a condução são ultrapassados) e um dispositivo de paragem de emergência (facilita a sinalização e imobilização do veículo na estrada sem ter de sair para o exterior).
Além disso, integra ainda um aviso de falta de atenção ao volante e detetor de sintomas de sonolência (avisando o motorista quando há um risco de acidente por estas razões), um sistema automático de manutenção das vias (para evitar deslocamentos involuntário na estrada), uma câmara traseira (que permite a visualização de pessoas e obstáculos) e sistemas de proteção traseira e lateral.
A segunda fase do plano irá coincidir com a anterior, tornando obrigatórios os seguintes sistemas em todas as novas homologações desde maio de 2024 e em 2026 para todos os carros registados: sistema autónomo de travagem de emergência (capaz de detetar os utentes vulneráveis da estrada), expansão da área frontal de impacto para proteção de peões e sistemas de assistência que permitem uma condução mais automática, capaz de ajudar o motorista em caso de distração.
A terceira e última fase destina-se exclusivamente a camiões e autocarros, com prazos de novembro de 2025 para as novas homologações e 2028 para todas as vendas, com referência a um sistema de visão direta para melhorar a visibilidade e reduzir ângulos mortos, além de gravar dados automáticos (popularmente conhecidos como caixa preta) para esclarecer as causas de um possível acidente.
A Comissão Europeia tem é que implementar este sistema na própria comissão, para nos livrar de cenas como as do seu presidente – o esquentador luxemburgues Junker.
Olhem para o que dizemos e não para o que fazemos.
Tenho pena é do benfas do Tony.