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Cápsula da Apollo 11 foi digitalizada em 3D para que todos a possam explorar

NASA

Buzz Aldrin, astronauta da missão Apollo 11, caminha na superfície lunar perto do módulo Eagle

Buzz Aldrin, astronauta da missão Apollo 11, caminha na superfície lunar perto do módulo Eagle

Instituto Smithsonian conseguiu digitalizar em 3D a cápsula que levou os astronautas da missão Apollo 11 à Lua.

A missão Apollo 11 representa um marco na história da Humanidade e, por isso, a sua cápsula foi digitalizada em 3D em alta-resolução para efeitos de preservação e também para permitir que todos a possam explorar.

Este módulo de comando foi responsável por levar os astronautas Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins até à Lua e trazê-los de volta.

Desde 1971 que permanecia praticamente intocada e protegida, mas o instituto Smithsonian decidiu que estava na hora de disponibilizar esta relíquia da exploração espacial em maior detalhe e para todo o mundo.

A ideia era simples mas a sua realização nem tanto.

O processo de digitalizar em 3D o interior da cápsula depressa se revelou um desafio, pois existem inúmeras áreas que ficam escondidas de um scan 3D “normal”, para além de existirem muitas superfícies reflectoras, que também complicam o processo.

No total, foi necessário recorrer a sete métodos diferentes de digitalização, para conseguir registar para a posteridade todos os detalhes deste módulo de comando.

Durante o processo foram descobertas algumas preciosidades como, por exemplo, coisas rabiscadas pelos astronautas durante a missão.

Para além do Command Module da Apollo 11 poder ser explorado online, a NASA também disponibiliza modelos VR que podem ser vistos usando o Google Cardboard ou Gear VR, e até modelos que os fãs poderão imprimir em 3D.

Este projeto foi a forma encontrada pelo Smithsonian para celebrar a chegada à Lua, que este ano completa o seu 47º. aniversário.

ZAP / Aberto Até de Madrugada

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