Candidatos no PS: dois sim, dois não e um convidado

António Pedro Santos / Lusa

Pedro Nuno Santos, Ana Mendes Godinho, Fernando Medina e Duarte Cordeiro

Entre diversos nomes indicados recentemente, a noite passada sugere um duelo entre Carneiro e Pedro Nuno. Mas há alguém a “correr por fora”.

António Costa está fora. Não vai ser o próximo primeiro-ministro e, obviamente, também vai deixar de ser secretário-geral do Partido Socialista (PS).

Vem aí a corrida à liderança do PS. Aliás, já começou na noite passada, quando José Luís Carneiro anunciou que é candidato.

“Habilito-me a ser candidato a primeiro-ministro para garantir segurança, estabilidade e o investimento na melhoria e no aprofundamento das políticas que criam mais e melhores oportunidades e que afirmam Portugal como um país que consegue crescer economicamente, mas mantém sempre um grande esforço de justiça social”, disse o ministro da Administração Interna.

Pedro Nuno Santos também vai ser candidato à liderança do PS, assegura a RTP. A decisão do ex-ministro foi tomada ainda antes do anúncio de eleições legislativas no dia 10 de Março, por parte de Marcelo Rebelo de Sousa.

Pedro Nuno terá o apoio de diversos dirigentes do PS e já haverá um documento com dezenas de assinaturas de actuais e antigos dirigentes do partido.

Na lista que tem sido partilhada ao longo dos últimos dias, um nome ganhava destaque, além de Pedro Nuno Santos: Fernando Medina. Mas o jornal Observador revela que o ministro das Finanças não vai ser candidato.

Há um “não” confirmado: Ana Catarina Mendes. A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares anunciou a sua decisão na noite passada, antes da Comissão Nacional do PS: “Tendo tido uma enorme honra de ter participado neste ciclo político, queria, em primeiro lugar, dizer que não sou candidata à liderança do Partido Socialista”.

Depois há uma espécie de convidado: Mário Centeno. António Costa disse publicamente que o governador do Banco de Portugal deveria ser o novo primeiro-ministro (sem eleições antecipadas). Daniel Adrião, dirigente do PS, disse na reunião da noite passada: “Eu estava aqui a pensar com os meus botões, e pensei assim: bom, se calhar o Mário Centeno é mesmo o melhor candidato a primeiro-ministro que o PS pode apresentar ao país no sentido de ganhar as eleições do próximo dia 10 de março”.

A escolha do novo secretário-geral do PS deverá decorrer nos dias 15 e 16 de Dezembro.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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