A Câmara Municipal da Marinha Grande só teve conhecimento pela comunicação social da chegada de um casal de refugiados sírios, uma situação que gerou críticas da autarquia.
Esta quinta-feira, 17 de Dezembro, chegam a Portugal 24 refugiados oriundos de Síria, Eritreia, Sudão, Iraque e Tunísia.
Estes refugiados vão ser acolhidos em Lisboa, Cacém, Torres Vedras, Penafiel, Vinhais e na Marinha Grande, localidade a onde vai chegar um casal de sírios.
No entanto, a Câmara da cidade de Leiria não tinha conhecimento oficial deste facto e critica o Ministério da Administração Interna (MAI), considerando que não cumpriu o dever de a informar.
“O conhecimento desse facto chegou por meio da comunicação social que, face ao comunicado emitido pelo MAI, questionou a câmara sobre as condições em que iriam ser recebidos os refugiados destinados à Marinha Grande: quantos seriam, qual a sua proveniência, para onde iriam ser encaminhados”, destaca a autarquia num comunicado divulgado pelo Diário de Notícias.
O jornal acrescenta que o MAI só contactou a Câmara depois das notícias saídas na comunicação social sobre a chegada dos refugiados à Marinha Grande.
Uma vez que o presidente da Câmara eleito, Álvaro Pereira, está com o mandato suspenso, por doença, o contacto telefónico com o seu substituto, Paulo Vicente, só aconteceu ao final da tarde de segunda-feira, refere o DN.
Entretanto, o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande, João Pereira, desvaloriza o caso, notando que foi a sua instituição que assumiu todo o processo desde o início com as entidades competentes.
“Não dei conhecimento à Câmara porque não tinha de dar“, salienta João Pereira citado pelo Diário de Notícias, frisando que “está tudo acautelado, com os diversos serviços”.
ZAP
A Câmara não sabia porque mesmo que lhe tivessem dito não ligava nenhuma nem ajudava nada. é uma CM que não faz nada pela cidade e que nãi acolher ninguém.