Apareceu uma “tortura” nos Jogos Olímpicos – que até mudou regras

Yahya Arhab/EPA

Mangueirada para adeptos nos Jogos Olímpicos em Paris

Numa mistura estranha na meteorologia, o calor extremo alterou o rumo de jogos de ténis e de hóquei em campo. Difícil para todos.

O protagonista geral dos Jogos Olímpicos na terça-feira foi… o calor.

Os termómetros mostraram um máximo de 37 graus em Paris, mas a sensação térmica chegou aos 40 graus.

Números que originaram um evento árduo para todos: atletas, adeptos, polícias, até os cavalos na equitação. Foi uma “tortura”, descreve o SportNews.

Curiosamente, ao lado desta onda de calor, havia previsão de tempestades – com muita chuva e ventos até 100 km/h. Com poluição do ar pelo ozono também. Nada disto iria adiar provas, assegurou a organização.

Depois da chuva constante na cerimónia de abertura, chegou o calor. E ainda bem, segundo a tenista Maria Sakkari.

“Foram as melhores condições em que posso jogar, especialmente num campo de terra batida. Adorei. Estava muito calor. Espero que fique ainda mais quente. Quanto mais quente estiver, melhor será”, reagiu a grega, depois de derrotar Yuan Yue facilmente, por 6-2 e 6-1 (entretanto já foi eliminada).

Mas a maioria dos participantes não achou o mesmo: coletes refrescantes e sacos de gelo nos jogos de hóquei em campo, pausas no futebol, guarda-sol no BMX enquanto esperavam, mangueirada na direcção dos adeptos nos jogos de voleibol de praia.

E até uma mudança nas regras fixas do ténis: antes do terceiro parcial (quando houve), os jogadores puderam fazer um intervalo de 10 minutos. É algo que só acontece em condições meteorológicas extremas.

Os cavalos, depois de tanto suor na qualificação de dressage, entraram numa tenda com ventiladores e uma névoa de pulverização.

As temperaturas vão baixar: depois dos 33 graus de quarta-feira, nesta quinta a máxima será 30 graus, descendo gradualmente até aos 26 graus no domingo.

ZAP //

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