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Cães robôs deram o corpo às balas e participaram num exercício militar nos Estados Unidos

Os mais recentes soldados da Força Aérea dos Estados Unidos saíram do interior de um avião militar para participar num exercício num campo de aviação no deserto de Mojave. E souberam dar o corpo às balas.

Segundo o The Drive, o exercício militar foi realizado na semana passada, tendo sido um dos mais experimentais de alta tecnologia das Forças Armadas dos Estados Unidos. Os cães robôs, batizados de Vision 60 UGVs, foram enviados para fora do avião para detetar ameaças sem que os seres humanos fossem expostos.

O comunicado da Força Aérea norte-americana avança ainda que estas máquinas são um dos elementos do Advanced Battle Management System (Sistema Avançado de Gestão de Batalha), um sistema que usa Inteligência Artificial (IA) e análise de dados rápida para detetar e combater ameaças.

No futuro, os soldados enfrentarão “uma gama estonteante de informações” para avaliar e vão precisar de confiar na síntese de dados feita em nanossegundos para lutar com eficácia, disse Will Roper, secretário adjunto da Força Aérea para aquisição, tecnologia e logística.

“Valorizar os dados como um recurso essencial para o combate, não menos vital do que o combustível para aviões ou os satélites, é a chave para a guerra de próxima geração”, acrescentou.

O exercício, que decorreu entre 31 de agosto e 3 de setembro, envolveu todos os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos e usou 30 locais em todo o país. Os robôs entraram em ação na Base da Força Aérea de Nellis, no Nevada.

O sargento Mestre Lee Boston, um membro dos Devil Raiders, explicou que “os cães permitem visualizar a área, ao mesmo tempo que mantemos os nossos militares mais próximos da aeronave”.

Os Vision 60 UGVs são obra da empresa Ghost Robotics, com sede em Philadelphia. “Um princípio fundamental do projeto para os nossos robôs com pernas é a complexidade mecânica reduzida em comparação com qualquer outro robô com pernas e até UGVs tradicionais sobre rodas”, informa a empresa no site.

“Ao reduzir a complexidade, aumentamos a durabilidade, agilidade e resistência. Os nossos Q-UGVs são imparáveis“, remata.

ZAP //

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