Apagão atrai burlas: "não abra a porta" para verificações de luz, não é preciso mexer nos contadores

“Não é necessária nenhuma intervenção junto dos contadores de eletricidade e reforça que nunca será cobrado diretamente aos clientes qualquer valor quando são feitas estas deslocações”, lembra E-Redes.

A E-Redes alertou esta terça-feira para eventuais burlas na sequência do apagão de segunda-feira e sublinhou que não é necessária intervenção nos contadores de eletricidade, nem é cobrado diretamente aos clientes qualquer valor quando são feitas estas deslocações.

“O Operador de Rede de Distribuição sublinha que, exceto em casos de comunicação prévia, não é necessária nenhuma intervenção junto dos contadores de eletricidade e reforça que nunca será cobrado diretamente aos clientes qualquer valor quando são feitas estas deslocações”, informou a E-Redes, em resposta escrita à Lusa.

Caso seja necessária a deslocação de técnicos junto do contador de eletricidade, haverá uma comunicação prévia ao cliente via canais oficiais, vincou a E-Redes.

Já ontem à tarde, a Junta de Freguesia de Santo António, em Lisboa, emitiu um alerta nas redes sociais para as pessoas “não abrirem as portas de casa sem ser a familiares ou pessoas conhecidas de extrema confiança”, garantindo que não estavam a decorrer verificações de sistema “por parte de nenhuma empresa de Luz, Gás ou Comunicações”.

O aviso ocorreu depois de relatos de criminosos que se aproveitaram do corte de energia para se fazerem passar por técnicos de empresas que fornecem estes serviços, batendo à porta de moradores, sob o pretexto de fazerem reparações ou verificações necessárias nos contadores.

A E-Redes garantiu esta manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado em todo o país. O corte inédito no abastecimento elétrico que afetou Portugal e Espanha continua sem explicação concreta.

Já esta terça-feira, o primeiro-ministro espanhol reforçou que se mantêm abertas todas as hipóteses para explicar o colapso na rede energética, depois de a empresa que gere a rede elétrica do país ter rejeitado a possibilidade de ciberataque.

ZAP // Lusa