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Brigitte Macron vítima de roubo de identidade

Francois Mori / EPA

Ao longo de mais de dez dias, a primeira dama francesa foi vítima de roubo de identidade. O nome de Brigitte Macron foi usado para pedir favores, como as mesas nos melhores restaurantes de Paris.

Foram enviados e-mails para instituições de vários países do mundo a pedir favores em nome de Brigitte Macron, mulher do Presidente francês. Entre os pedidos destacam-se as mesas nos melhores restaurantes do país, bilhetes para o GP de Fórmula 1 da Austrália e favores a hotéis de luxo estrangeiros.

Segundo o The Guardian, a Presidência da República já apresentou queixa por “usurpação de identidade”. Um dos assessores de Brigitte Macron garantiu, esta sexta-feira, que “foi apresentada uma queixa e há uma investigação em curso”.

Apesar de já ter confirmado esta fraude, o palácio do Eliseu assegurou que em nenhum momento os autores desta usurpação beneficiaram dos serviços que solicitaram.

Foi a representação diplomática francesa em Hong Kong que lançou o alerta, depois de as autoridades locais terem informado de uma fatura chegada ao país da primeira dama francesa.

Eram enviados e-mails a partir do endereço [email protected], revela a rádio RTL, e algumas mensagens, assinadas por Brigitte Macron, pediam um hotel em Marrocos, dois bilhetes para o Grand Prix de Fórmula 1 da Austrália e mesas nos melhores restaurantes de Paris. De acordo com a AFP, nenhuma dessas tentativas foi bem sucedida.

Fonte próxima adiantou à rádio que o objetivo não era usufruir destes serviços, mas sim “arruinar a sua reputação“.

O estatuto de primeira dama é recente em França. Só depois da entrada em funções de Emmanuel Macron é que passou a existir, quando o Presidente mostou intenções de dar um papel oficial à sua mulher na Presidência do país.

Apesar das críticas, o Eliseu publicou uma “Carta de Transparência” na qual são delimitadas as funções de Brigitte e os fundos públicos aplicados pelo seu gabinete – que ascendem até aos 440 mil euros por ano.

ZAP //

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