A Secretaria de Comunicação (Secom) do Governo do Brasil acusou a revista britânica The Economist de criar uma narrativa “falaciosa, histriónica e exagerada” contra o Presidente do país, Jair Bolsonaro, após a publicação de reportagens sobre a sua gestão.
Numa série de mensagens publicadas na rede social Twitter na noite de domingo, a Secom acusou que a The Economist “enterra a ética jornalística” e “extrapola todos os limites do debate público”, no seu caderno especial intitulado “Hora de ir” que teve como capa a imagem do Cristo Redentor sem ar.
A mais recente edição especial para a América Latina da revista britânica defende a urgência de derrotar Jair Bolsonaro nas urnas e destaca as dificuldades que a maior economia da América do Sul poderá enfrentar caso seja reeleito em 2022. A capa mostra o Cristo Redentor com máscara de oxigénio.
“Com o objetivo de atacar o Presidente da República e influenciar a trajetória política do Brasil, ela [The Economist] destila uma retórica de fã e acaba, na verdade, atacando o intenso trabalho do Governo do Brasil”, disse a Secom, num sequência de 23 publicações.
Numa das suas respostas, o Governo brasileiro faz um resumo da “narrativa do texto” supostamente utilizada pela revista britânica, que aborda temas como economia, corrupção e Amazónia, entre outros.
“O Presidente seria um ditador que estaria matando seu próprio povo, seus seguidores estariam prontos para uma guerra civil e o Exército estaria disposto a intervir caso o Presidente perdesse as próximas eleições”, ironizou o Governo brasileiro.
A Secom questionou supostas contradições por parte da The Economist e acusou a publicação de ser um “panfleto” ao apontar o risco de destruição da Amazónia brasileira sob a gestão de Bolsonaro.
O órgão que faz a comunicação do Governo brasileiro também sugere que a revista britânica está a tentar interferir nas “questões internas” e, “segundo o texto, defende a eliminação do Presidente que está livrando o Brasil da corrupção e da sujeição às oligarquias que a revista parece representar”.
A revista não sugere qual candidato seria o mais indicado para governar o Brasil. Mas acrescenta, segundo a BBC Brasil: “Os políticos têm de enfrentar as reformas económicas atrasadas. Os tribunais devem reprimir a corrupção. E empresários, ONG e brasileiros comuns devem protestar a favor da Amazónia e da Constituição”.
A publicação, porém, não usa o termo “eliminar”, mas sim “derrota nas urnas”.
ZAP // Lusa
O Trump dos trópicos continua a destruir o Brasil e, tal como o seu mentor, ainda se faz de vítima.
É isso. A paranóia destas criaturas é a da perseguição, e da cabala dos opositores, adorando se assumir como vitimas. Quanto ao Trump e Bolsonaro, é a velha diferença entre ser rico ou pobre. O primeiro, como presidente dos Estados Unidos, era considerado excêntrico. O segundo, sendo presidente do Brasil, é considerado um imbecil.
Procure se informar direito antes de sair m… pela boca. Leia jornais bons como Washington Post e veja a situação real do Brasil , arregaçado pela corrupção no comando de Lula e Dilma do PT.
“Procure se informar direito antes de sair m… pela boca”
Vicente, devias seguir esse teu conselho…
Por falar no The Washington Post, por lá é só elogios ao Bolsonoro:
“Brazil’s Bolsonaro failed to stop covid-19. Now he may be targeting democracy.”
April 2, 2021
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“Leaders risk lives by minimizing the coronavirus. Bolsonaro is the worst.”
April 14, 2020
O Vicente Mauro deve ter confundido o Washington Post com algum boletim de igreja evangélica, ou quis fazer bluf, não contando que há quem leia mais imprensa estrangeira que ele.
Duvido que ele leia alguma coisa de jeito, senão não teria sequer feito referência ao WP.
Eu, de vez em quando, dou uma vista de olhos na imprensa internacional e por isso sabia que não faltam notícias/artigos no WP a criticar o governo do Bolsonaro.
Não sei quem escreveu essa matéria nessa revista, mas segundo pesquisa feita pela própria Associação Brasileira de Jornalismo , 70 % dos jornalistas que cobrem os acontecimentos do Brasil pertencem a ala de moderada e extrema esquerda. Provavelmente mais um jornalista que ficou órfão das benesses do ex-presidiário Lula . Rede Globo , maior vinculadora de noticias e entretenimento do Brasil foi uma das empresas que não recebe mais verba de propaganda do governo , e uma das maiores perseguidoras de Bolsonaro.
“Contra factos não há argumentos” – ou como diria o Bolsonaro: “contra argumentos não há factos”!!
Bolsonaro não precisa de ninguém para, relatar a sua própria “Narrativa”, Ele consegue-se enterrar sozinho !