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Brasil e Estados Unidos voltam a registar mais de mil mortes em 24 horas

Alejandro Garcia / EPA

Brasil e Estados Unidos voltaram a registar mais de mil mortes na sequência da covid-19 em 24 horas, anunciaram as autoridades de saúde.

O Brasil voltou esta terça-feira a ultrapassar a barreira das mil mortes diárias pela covid-19, tendo registado 1.262 óbitos nas últimas 24 horas, num total de 31.199 vítimas mortais desde o início da pandemia, informou o Governo brasileiro.

Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, o país registou 28.936 infetados nas últimas 24 horas, totalizando agora 555.383 casos confirmados. O país investiga ainda a eventual relação de 4.312 mortes com a doença de covid-19, num momento em que 223.638 pacientes infetados já recuperaram e 300.546 continuam sob acompanhamento.

O estado de São Paulo, foco da covid-19 no país, concentra 118.295 casos de infeção e 7.994 mortes, tendo registado esta terça-feira o seu recorde diário de óbitos e infetados desde a chegada da pandemia ao país, num momento em que começou a reabrir a economia e a flexibilizar as medidas de isolamento social.

Segue-se o Rio de Janeiro, que tem agora 56.732 pessoas diagnosticadas e 5.686 óbitos, e o Ceará, que totaliza oficialmente 53.073 infetados e 3.421 vítimas mortais.

Também os Estados Unidos voltaram a registar mais de mil mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para mais de 106 mil óbitos desde o início da pandemia, segundo a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins.

Pelo menos 106.180 pessoas morreram no país, que regista o maior número de vítimas fatais e de casos confirmados em todo o mundo.

De acordo com os números contabilizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste), até às 20:30 de terça-feira (01:30 de hoje em Lisboa) os Estados Unidos registaram mais de 1,8 milhões de casos de contágio.

Mais de 6 milhões de infetados em todo o mundo

A pandemia do novo coronavírus já provocou pelo menos 373.439 mortos e infetou mais de 6,2 milhões de pessoas em todo o mundo desde dezembro, indica um balanço da agência noticiosa AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, 6.220.110 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 passado, na cidade chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 2.599.500 são agora considerados curados.

Desde a contagem às 19:00 TMG de segunda-feira, 2.739 novos óbitos e 106.849 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 607 novas mortes, Brasil (480) e Índia (230).

Os Estados Unidos, que tiveram o seu primeiro óbito em fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e de casos, com 104.658 falecimentos e 1.797.457 casos.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 39.045 mortes em 276.332 casos, a Itália, com 33.475 mortes (233.197 casos), o Brasil, com 29.314 óbitos (514.849 casos) e a França, com 28.833 mortes (189.220 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica continua a ser o que apresenta mais óbitos face à sua população, com 82 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Espanha (58), Reino Unido (58), Itália (55) e França (44). A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.017 casos (16 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (zero novas) e 78.307 curas.

A Europa totalizava às 19:00 TMG 179.040 mortes e 2.166.993 casos, os Estados Unidos e o Canadá 112.038 mortes (1.889.104 casos), a América Latina e Caribe 51.658 óbitos (1.029.284 casos), a Ásia 16.629 mortes (560.866 casos), o Médio Oriente 9.628 mortes (413.951 casos), África 4.314 mortes (151.339 casos) e a Oceânia 132 mortes (8.574 casos).

ZAP // Lusa

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