/

Bónus para gestores do Novo Banco tiveram em conta “interesse público”

O bónus de 1,9 milhões de euros que foi atribuído no ano passado à equipa de gestão de António Ramalho, no Novo Banco, foi decidido pelo comité de remunerações de forma “prudente e vigilante”.

A garantia é dado segundo pelo presidente desse comité e que é também presidente do Conselho Geral e de Supervisão, que fiscaliza a atuação da administração executiva.

Na sua audição desta terça-feira, 8 de junho, na comissão de inquérito, Byron Haynes afirmou-se “muito consciente” da situação do banco.

“Garanto que todos os aspetos foram tidos em consideração. Não foram tomados com ligeireza”, declarou. “O desempenho do banco, a componente de interesse público foram tidos em consideração”, continuou, citado pelo Expresso.

“Estou ciente do interesse público e também é do interesse público ter um Novo Banco viável que invista nos seus clientes e a reter a melhor equipa de líderes disponível que passou por estes períodos conturbados”, argumentou, quando questionado sobre o facto de os bónus atribuídos penalizarem o capital de um banco que recebe capitalizações do Fundo de Resolução.

António Ramalho já tinha defendido, também, que a Comissão Europeia não levantava problemas por estar a ser atribuída esta remuneração variável ainda durante o plano de reestruturação, ainda que só pago posteriormente.

ZAP //

Siga o ZAP no Whatsapp

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.