Bombeiros encontram sexta vítima no hotel italiano atingido por avalanche

Vigili del Fuoco

O número de vítimas mortais localizadas nos escombros de um hotel italiano atingido na quarta-feira por uma avalanche aumentou para seis, depois das equipas de buscas terem encontrado este domingo o corpo de um homem, informaram os bombeiros.

O corpo encontrado é de um cidadão senegalês que trabalhava na cozinha. A descoberta deste sexto cadáver acontece quatro dias depois de uma avalanche, possivelmente provocada por sismos registados na quarta-feira naquela região, ter soterrado o hotel Rigopiano de Farindola, situado a 1.300 metros de altitude na cordilheira dos Apeninos, na região de Abruzzo.

Com a divulgação desta informação, o balanço provisório deste incidente é de seis mortos, mais de 20 desaparecidos e 11 pessoas resgatadas com vida, das quais nove foram retiradas dos escombros do hotel Rigopiano, localizado na região centro de Itália.

O hospital de Pescara, onde deram entrada os nove sobreviventes resgatados no hotel e os dois que se encontravam no exterior no momento do aluimento, indicou, de acordo com a agência espanhola Efe, que apenas uma pessoa não receberá ainda alta médica por ter sido operada a um braço.

De resto, de acordo com as fontes hospitalares, as quatro crianças receberão alta esta segunda-feira e serão acompanhadas por uma equipa de psicólogos.

Bombeiros ponderam usar equipamento pesado para acelerar buscas

Entretanto, os trabalhos de busca para encontrar possíveis sobreviventes continuam no terreno. Estão mobilizados cerca de 130 efetivos, incluindo militares, bombeiros, polícias e membros da Cruz Vermelha ou dos serviços de socorro da região.

As equipas de salvamento estão a considerar a utilização de equipamento pesado para acelerar as buscas de 23 pessoas que continuam soterradas sob as ruínas de um hotel esmagado por uma avalancha no centro de Itália.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros, Luca Cari, indicou que as equipas de emergência estão a trabalhar na “hipótese operacional” de que as toneladas de neve que caíram sobre o Hotel Rigopiano no passado dia 18 não terão atingido todas as partes da estrutura e que possa ainda haver sobreviventes em zonas não atingidas, noticiou a agência Associated Press.

Cinco dias depois da avalancha, sublinhou porém Luca Cari, as equipas estão a “lutar contra o tempo“.

“Eu sei que precisamos de trabalhar depressa, mas num ambiente que não nos permite uma intervenção rápida”, disse ainda, alertando para o perigo de derrocada da estrutura, que pode não resistir ao peso das centenas de toneladas de neve, pedras, terra e árvores e tem em cima.

Não voltou, entretanto, a ouvir-se quaisquer sinais de vida nas últimas 36 horas, desde que foram localizados e resgatados os últimos dos nove sobreviventes, que incluem quatro crianças.

 

// Lusa

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