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Boletins de voto chegam ao México dois meses após as eleições legislativas

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Mário Cruz / Lusa

Os portugueses que residem no México ficaram impedidos de votar nas eleições legislativas de 6 de outubro devido ao atraso nos correios. Quase dois meses depois, os boletins de voto chegaram ao país.

A denúncia foi feita por uma eleitora, natural de Lisboa, que vive há dois anos na Cidade do México, ao Correio da Manhã. Segundo a mulher, “o boletim de voto só chegou no dia 5 de dezembro, quase dois meses depois” do ato eleitoral. A mesma situação terá ocorrido a pelo menos mais 20 portugueses.

Na semana das eleições legislativas, “como o boletim ainda não tinha chegado”, os eleitores decidiram “enviar um email para a embaixada portuguesa para tentar perceber o que se passava”, mas não obtiveram resposta, segundo revelou a mesma portuguesa ao CM. No dia das Legislativas, a eleitora tentou “o voto presencial, mas a embaixada estava fechada”.

Ao CM, o Ministério da Administração Interna (MAI), responsável pela organização do ato eleitoral, garantiu que “todas as cartas foram enviadas para todos os países até ao dia 6 de setembro”, sendo o Governo “alheio a eventuais problemas nos serviços postais de outros países”.

Em relação a isto, alguns portugueses no México confessaram ao mesmo jornal que “os correios locais funcionam mal” e que “as cartas do estrangeiro podem demorar três meses a chegar”. Contudo, defendem que “o Governo poderia ter evitado estes problemas se enviasse os boletins com mais antecedência“.

De acordo com as estatísticas disponibilizadas pelo MAI, nenhum cidadão português no México votou por correspondência. Em comparação, em 2015, houve 14 que exerceram o voto por carta.

ZAP //

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