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Biden ainda à frente, mas nada está perdido para Trump. A luta pelos “swing states” continua

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Jim Lo Scalzo / EPA

Último debate presidencial entre os candidatos à Casa Branca, Donald Trump e Joe Biden

O dia em que os norte-americanos vão saber quem é o próximo presidente dos EUA está muito próximo. Entres sondagens, parece fácil levantar a ponta do véu. No entanto, é importante não esquecer que não basta vencer nas urnas, também é preciso ganhar no Colégio Eleitoral.

O Colégio Eleitoral é a peça chave das eleições presidenciais nos EUA, pois para ganhar a corrida à Casa Branca é necessário obter a maioria dos 538 votos dos delegados. E é aqui que os “swing states” assumem um papel muito importante na eleição – este ano já denominada como a “eleição da década”. No total, estes estados (considerados decisivos) elegem 125 delegados. No fim, são necessários pelo menos 270 para vencer.

A cinco dias do desfecho, a campanha de Donald Trump e Joe Biden está ao rubro, mas a batalha pela conquista dos “swing states” pode ser decisiva para desequilibrar as eleições presidenciais nos EUA. É nestes estados mais instáveis nas intenções de voto que tudo pode mudar.

Um desses casos é a Florida, onde os dois candidatos realizaram comícios na passada quarta-feira. O tempo está a esgotar-se, mas os dois candidatos não desistem de angariar votos no eleitorado destes estados. Hoje, Trump estará presente na Geórgia e na Pensilvânia, cruzando-se novamente com Biden no Michigan, que por sua vez se desloca também ao Iowa e a Wisconsin.

Segundo uma sondagem da CNN, a nível nacional, Joe Biden continua a liderar com 54% das intenções de voto, enquanto o seu rival, Donald Trump, segue com 42%. Porém, estas estatísticas não devem tranquilizar o candidato democrata. Recordando o que aconteceu em 2016, quando Hillary Clinton se afirmou nas sondagens, mas mesmo assim acabou por sair derrotada, cedendo assim o lugar de presidente à Trump.

Assim se percebe a importância do Colégio Eleitoral. O candidato vencedor tem de recolher 270 votos dos delegados para se tornar Presidente e, no total, estes estados elegem 125 representantes: Flórida (29) , Pensilvânia (20), Ohio (18), Michigan (16), Carolina do Norte (15), Arizona (11), Wisconsin (10) e Iowa (6).

Para já, na Florida, o “swing state” com mais peso, Biden recolhe 51% das intenções de voto, contra os 43,6% de Trump. Resultado semelhante verifica-se na Pensilvânia, onde o democrata obtém 50,5% e o republicano fica apenas com 45,2%. Esta tendência verifica-se também no Arizona e em Wisconsin.

Também no Michigan, Joe Biden lidera com 50,5%, à frente dos 43% de Donald Trump. No entanto, mais renhido está o cenário na Carolina do Norte, onde o democrata tem mais dois pontos percentuais do que o atual presidente dos Estados Unidos.

A balança mais equilibrada sé no Iowa, pois Biden parece convencer apenas 47,3% do eleitorado, posicionando-se assim três décimas de vantagem do seu opositor.

Só o Ohio parece ser um território mais favorável aos republicanos, uma vez que aqui Trump toma a dianteira com 48,5% das intenções de votos, seguido de perto por Biden,  que conta com 46,6% das preferências.

ZAP //

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