Depois de terem sido confirmadas as suspeitas de ingerência do Kremlin nas presidenciais de novembro de 2020, Joe Biden acusou Vladimir Putin de ser um “assassino” e prometeu que a Rússia vai pagar pelo que fez.
Segundo um relatório do Gabinete do Diretor Nacional de Inteligência, o Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operações de ingerência para prejudicarem a candidatura de Biden e em apoio à de Trump.
Esta quarta-feira, em declarações à ABC, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou Vladimir Putin de ser um “assassino” e prometeu fazer a Rússia pagar pela alegada interferência nas eleições presidenciais americanas. O homólogo russo “pagará o preço” da sua ingerência, prometeu Biden.
“Eu conheço-o e você conhece-me. Se eu comprovar que isto aconteceu, esteja preparado”, disse Joe Biden numa conversa telefónica com Putin, em janeiro, que foi revelada pelo Presidente norte-americano, citado pelo Expresso.
“Olhei-o nos olhos e não creio que tenha alma”, disse ainda Biden, referindo-se a um encontro passado com Putin.
Após as revelações do relatório dos serviços secretos norte-americanos, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, veio desmentir o relatório que considera ser “absolutamente infundado”.
“É lamentável que o início de cada mandato presidencial nos Estados Unidos apreça estar ligado à imposição de sanções à Rússia”, atirou.
O documento revela ainda que o Irão tentou prejudicar as possibilidades da reeleição de Trump, enquanto a China não tentou influenciar os resultados eleitorais, um possível reflexo do desejo de Pequim de construir uma relação mais estável com Washington.
Muito gosta a administração Biden de desviar a atenção do real adversário dos EUA, a China.
Eh lá… este não lambe as botas ao Purin, como o Trump…