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Benfica vs Sporting | Empate pune águia perdulária

O dérbi da 16ª jornada, que opôs o Benfica ao Sporting, no Estádio da Luz, terminou com um empate a um golo.

A equipa “leonina” reagiu ao bom começo dos da casa, marcando no primeiro remate enquadrado da partida, mas baixou o ritmo após o intervalo, permitindo às “águias” assumir as despesas do jogo.

Após muito tentar, o Benfica acabou mesmo por chegar ao golo, de grande penalidade, com a partida a terminar com a maior diferença de remates (15) em “clássicos” ou dérbies desde que existem dados Opta da Liga portuguesa.

O Jogo explicado em Números

  • Início de jogo algo confuso, típico de uma partida com estas características. Dois remates, um para cada lado e nenhum deles à baliza, e uma baixa eficácia de passe (78%-53%) marcaram os primeiros dez minutos, assim como o elevado número de faltas – oito, duas delas sobre Franco Cervi, que venceu os três duelos que disputou durante estes primeiros minutos.
  • Mesmo tendo menos bola que o adversário, o Sporting acabou por chegar ao golo aos 19 minutos, num remate de cabeça de Gelson Martins, que surgiu no local certo depois de Rúben Dias ter desviado um cruzamento de Fábio Coentrão.
  • O golo acabou por animar as hostes sportinguistas. Os “leões” chegaram à meia-hora de jogo com mais remates do que o adversário (6-4 no total, 3-1 à baliza), embora continuassem com menos posse de bola (43%-57%) e uma menor eficácia de passe (74%-77%). Jonas era, por esta altura, o único jogador “encarnado” com passes para finalização.
  • Os últimos 15 minutos da primeira parte foram de grande sufoco perto da baliza defendida por Rui Patrício, com o Benfica a rematar por cinco vezes no espaço de cinco minutos, uma delas à barra, por Filip Krovinovic. O médio croata era, a par de Jonas, o jogador com mais disparos em campo, três, embora nenhum deles tivesse sido enquadrado com a baliza.
  • Vantagem ao intervalo ajustada ao futebol que se praticou na primeira parte, na qual o Benfica não foi capaz de traduzir a vantagem que teve em inúmeros factores – como posse de bola, pontapés de canto e eficácia de passe – em situações de perigo, chegando apenas por uma vez à baliza de Rui Patrício.
  • No regresso aos balneários, Piccini era quem liderava os  GoalPoint Ratings, com nota 6.0, graças a sete acções defensivas, uma delas um desarme ao último homem. O melhor dos “encarnados” era o lateral-direito André Almeida 5.7, com sete duelos ganhos, seis deles pelo ar, três intercepções e um fora-de-jogo provocado.
  • Início de segunda parte fulgurante por parte da equipa do Benfica, que fez cinco remates nos primeiros 15 minutos e teve 58% de posse de bola. Apenas um desses disparos foi enquadrado com a baliza, um remate de longe de Jonas, que já somava sete tentativas de golo, menos uma do que toda a equipa do Sporting.
  • Aos 65 minutos, André Almeida era o jogador com mais passes para finalização, três, sendo que só dois outros jogadores (Jonas e Fábio Coentrão) tinham mais do que uma situação de remate criada. O lateral das “águias” era ainda o jogador com mais cruzamentos eficazes, dois.
  • À entrada para os últimos dez minutos do desafio, Bas Dost continuava sem rematar. O avançado holandês, que até tinha um passe para finalização, somava apenas dois toques na área contrária, dando, contudo, nas vistas pelo elevado número de duelos aéreos disputados, 17 – nenhum outro jogador chegava sequer aos oito.
  • Foi já ao cair do pano que o Benfica conseguiu, após tanta insistência, chegar ao golo do empate. Battaglia desviou um remate de Rafa com a mão e Jonas não perdoou de grande penalidade, fazendo o golo das “águias” e penalizando fortemente a equipa visitante, que fez apenas dois disparos em toda a segunda parte, ambos desenquadrados.

O Homem do Jogo

Jonas mostrou que é o homem das grandes decisões, apontando o golo com que o Benfica empatou uma partida que parecia destinada a terminar com uma vitória dos visitantes.  O avançado brasileiro nem sempre rematou bem, é certo: fê-lo por nove vezes, mas apenas duas delas enquadradas com a baliza.

No entanto, ao golo apontado somou dois passes para finalização, um drible eficaz e seis duelos ganhos em 13 disputados. Tudo contabilizado, o goleador dos “encarnados” conseguiu nota 6.9 nos GoalPoint Ratings.

Jogadores em foco

  • Piccini 6.7 – Teve a segunda nota mais alta da noite. Conseguiu três dribles eficazes em seis tentativas, venceu dez dos 15 duelos que disputou, somou 13 acções defensivas e sofreu duas faltas.
  • André Almeida 6.7 – Foi o autor de três passes para finalização e de três cruzamentos eficazes, distinguindo-se em ambas as variáveis. Venceu nove dos 16 duelos que disputou e somou três desarmes e outras tantas intercepções. A sua nota acabou por ser penalizada penas cinco faltas cometidas.
  • Gelson Martins 5.3 – Marcou o golo com o que o Sporting chegou à vantagem, no único remate enquadrado que fez. Falhou uma ocasião flagrante, foi feliz em apenas uma das suas três tentativas de drible e fez 17 passes, acertando 11.
  • Pizzi 4.7 – Noite para esquecer. Perdeu a posse 20 vezes, não fez nenhum remate nem nenhum passe para finalização. Ainda assim, colocou nove vezes a bola na área contrária.
  • Battaglia 4.2 – Teve a nota mais baixa da noite. Cometeu uma grande penalidade, numa das quatro faltas que fez, e falhou por três vezes o desarme. Nem tudo foi negativo, contudo: venceu 11 dos 19 duelos que disputou, não perdendo uma única disputa no ar – e foram seis.

Resumo

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