No horizonte está a possibilidade de um acordo anual que não se fique apenas por um compromisso que garanta a aprovação do Orçamento do Estado para 2021.
Não há relações duradouras nem acordos extensos que convençam o Bloco de Esquerda. O partido encabeçado por Catarina Martins quer concentrar-se num “plano político” para fazer face à crise por parte do Governo e admite negociar um acordo anual que contenha o Orçamento e matérias extraorçamentais em vista.
“Precisamos de um conjunto de medidas de curto e médio prazo. Precisamos de um plano de emergência para 2021, que tenha tradução orçamental” e consequências fora do Orçamento do Estado, como “o salário mínimo ou a reforma laboral”, clarificou um dirigente bloquista ao semanário Expresso.
Quanto a um acordo anual, o responsável respondeu: “pode ser”, frisando que há várias temporalidades a ter em conta, desde logo, a exemplo do que aconteceu em 2015 com as posições conjuntas, em que havia medidas fatiadas anualmente nos orçamentos e medidas extraorçamento.
O cenário de um acordo anual seria mais benéfico para os bloquistas uma vez que obrigaria a uma discussão mais aprofundada sobre temas além do OE. Se PS e Bloco de Esquerda serão parceiros no futuro, ainda é uma incógnita. Certo é que, juntos, conseguem maioria (127 deputados) e o Governo precisa que o Bloco vote a favor ou se abstenha, se todos os outros partidos (PCP incluído) votarem contra.
Mas, para os bloquistas darem o braço a torcer e voltarem a aparecer na fotografia, é preciso uma “clarificação política” do Governo e é agora que tem de ceder. Não há abébias nem instransigências: em cima da mesa estão três tópicos essenciais, como o reforço dos serviços públicos, dos apoios sociais e a reforma do trabalho, insistindo nos precários e no trabalho temporário.
Para já, o Bloco de Esquerda recusa falar em cenários, até porque ainda não percebeu a intenção de António Costa. Francisco Louçã e José Manuel Pureza classificaram as palavras de Carlos César como “intimidação” e “chantagem”, depois de o socialista ter pressionado uma definição da esquerda “de uma vez por todas, sem demoras e sem calculismos”.
Segundo o semanário Expresso, no seio do Bloco de Esquerda admite-se que o partido possa ficar sozinho a apoiar o Governo, mas, para isso acontecer, “tem de ser um acordo com substância”.
Além disso, há outras questões que podem facilitar um acordo anual: o Presidente não pode dissolver até março; a presidência portuguesa da União Europeia vai de janeiro a junho; o próximo exercício orçamental poder ter défice e já conta com dinheiro de Bruxelas; e há na calha medidas expansionistas.
É inutil especular! O Bloco de Esquerda já deu o que tinha para dar a troco de coisa nenhuma. Agora anda a reboque do PS. O sr. PM é incompetetente em quase tudo, incluindo na governação, no entanto é extremamente hábil na manobra política que é a sua “esfera de competência” específica e a que ele imagina como única necessária. Assim vai haver acordo restrito ou alargado, anual, plurianual ou ad-eternum.
Nao sou Politico, nem tao pouco tenho ou tive partido politico, pertenço á facha do chamado voto útil, penso que era interessante e vantajoso para Portugal e os Portugueses termos eleições antecipadas, penso que o povo não gosta da atitude de prepotência que principalmente o BE, mas também o PCP tem demonstrado, e acredito que desta vez não será necessário a geringonça para o Costa poder governar, no PCP já não costume descer eleição para eleição, no BE acredito no trambolhão dramático que terá em próximas eleições.
Pois amigos o PS sem a Geringonça vai cair como já devia ter caido, mas como tem um Presidente que só se manifesta com beijinhos, abraços, e Selfies e que se fod. o povo português.
Todos temos Costa na mão, assim como Palma.