Muito calóricas e nutritivas, há agora provas que sugerem que “barras energéticas” feitas com fruta, frutos secos e gordura de carne eram um dos snacks de eleição das povoações nas imediações de Stonehenge.
Sem gruas ou material de construção que os ajudasse a carregar as pedras, como conseguiram os construtores de Stonehenge fazer a obra? Pelos vistos, podem ter tido um trunfo especial — barras energéticas.
A ideia partiu de um grupo de historiadores no Reino Unido, escreve o Live Science, que acreditam que “barras energéticas” doces e infundidas com carne eram o segredo para os construtores reterem a força durante os duros meses de Inverno,
O monumento foi erguido há entre 4000 e 5000 anos em Salisbury, na Inglaterra, numa altura em que a dieta na região consistia maioritariamente em carne de vaca, carne de porco e lacticínios.
No entanto, escavações recentes numa povoação próxima mostram que as dietas nos meses frios também incluíam snacks doces e salgados. Uma equipa de arqueólogos do Stonehenge Riverside Project descobriu provas de que os humanos do Neolítico colhiam avelãs, maçãs, frutos vermelhos e outras frutas.
Uma mistura de frutos secos e frutas cozinhada com gordura da carne pode ter sido a receita para “uma barra energética ótima, cheia de calorias“, afirma a arqueóloga Susan Greaney.
“Sabemos que no Inverno, os banquetes eram muito importantes para os construtores de Stonehenge. Tivemos a sorte de ter provas que nos dizem que tinham acesso a frutas e frutos secos com muitos nutrientes“, acrescenta.
Mas as barras energéticas não eram a única fonte nutritiva que os construtores tinham. As misturas de frutas também podiam ser cozidas num bolo semelhante a uma tarte de carne – um prato apreciado em Inglaterra que mistura gordina bovina com frutas, açúcar e, por vezes, álcool.
Apesar dos primeiros exemplos de tartes de carne datarem da era medieval e de não haver provas directas de pratos cozidos no Neolítico, o cultivo de cereais já existia há milhares de anos em Inglaterra e estes podiam ter sido usados para cozer.
Durante a obra de Stonehenge, as povoações podem ter usado estas iguarias “para a celebração, assim como para o sustento, com a partilha de comida a ajudar a comunidade a criar laços e a encorajar pessoas a viajarem de longe para ajudarem na construção”, refere Greaney.
A organização de caridade English Heritage está até a cozer e vender tartes de carne inspiradas no Neolítico durante o mês de Dezembro, mesmo sem a receita exata que era usada na altura.
Recorde-se que as pedras maiores que compõem Stonehenge medem 3 metros e pesam 22.6 toneladas, em média, pelo que os construtores precisavam de um impulso energético extra. A maior pedra de Stonehenge mede 9 metros de altura.
Há ainda muitos mistérios por resolver sobre o monumento e não se sabe como as povoações conseguiram transportar as pedras gigantes de pedreiras a quase 300 quilómetros de distância. Quem sabe, pode ser que as “barras energéticas” tenham sido o segredo para a superforça necessária para esta árdua tarefa.
Barras energéticas para a superforça para carregar com pedras de mais de 20 toneladas? Pode ser… E que tal a poção mágica do Obelix?
Acho é que os autores deste estudo andam é metidos noutras ‘poções’.
Eles na altura usavam paus para levantar as pedras !!
Agora essa das barras energéticas para mim é nova
Dizem muitos que mergulharam em estudos credíveis ………que “a Terra foi visitada por Ets” .e que ainda nos obswervam
Há aí uma gralha: não mediam 30 m. Tirem o zero se faz favor que, com 3 m de altura, não deixa de ser um grande pedregulho.
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
Já agora, seria da marca “kellogg’s ?