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Barco da Polícia Marítima portuguesa afunda em ilha na Grécia

(dr) Autoridade Marítima Nacional

Embarcação participava tentava salvar imigrantes, “em condições de vento quase tempestuosas”. Cinco portugueses resgatados.

Uma embarcação da Polícia Marítima afundou nesta segunda-feira ao largo da ilha grega de Lesbos, enquanto participava numa operação da Frontex de busca e salvamento de imigrantes, levando ao resgate da tripulação, cinco portugueses e um grego.

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) referiu, em comunicado, que o incidente ocorreu “durante uma ação de busca e salvamento de migrantes ao largo de Lesbos” e que estavam seis elementos a bordo, que foram “resgatados em segurança e se encontram bem fisicamente”.

A força policial portuguesa destacou ainda que “já instaurado um processo de averiguações para apurar as causas do incidente”.

A estação de televisão grega ERT, citada pela agência Europa Press, noticiou que a embarcação portuguesa se afundou por volta das 18:00 (16:00 em Lisboa) durante uma operação de busca por quatro imigrantes numa piroga (embarcação feita a partir de um só tronco de árvore) que atravessava a costa da Turquia.

Fonte da guarda costeira grega adiantou à Agence France-Presse (AFP) que a embarcação ao serviço da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) afundou-se depois de embater num recife perto da ilha de Lesbos.

A tripulação do barco era de cinco portugueses e um grego, acrescentou.

“Participava no resgate de imigrantes na zona, em condições de vento quase tempestuosas“, detalhou.

A operação foi desencadeada depois de 36 imigrantes, avistados pela polícia numa praia de Lesbos, terem relatado às autoridades que outros membros do grupo estavam desaparecidos no mar.

A guarda costeira grega referiu ainda que as buscas pelos imigrantes continuam a decorrer.

Já nesta terça-feira, a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) anunciou que está em contacto com as autoridades portuguesas e que vai investigar o naufrágio que envolveu um barco de patrulha costeira da Polícia Marítima portuguesa.

Em comunicado, a Frontex indicou que está “em estreito contacto com as autoridades portuguesas e gregas”.

Está atualmente em curso uma investigação formal para determinar a causa do naufrágio, adiantou.

“Prestaremos apoio durante todo o inquérito”, acrescenta a Frontex, que “louva o profissionalismo e a calma demonstrados pelos oficiais envolvidos”.

A Frontex tem como função auxiliar os países da União Europeia (UE) e do espaço Schengen na gestão das suas fronteiras externas.

ZAP // Lusa

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