O Barcelona conquistou hoje a sua quinta Supertaça Europeia, ao vencer o Sevilha, por 5-4, numa final com o recorde de nove golos, que ficou marcada por uma recuperação ‘histórica’ da equipa sevilhana.
Naquela que foi a final da Supertaça Europeia com mais golos, começou por inaugurar o marcador a equipa do Sevilha, com um golo de livre de Banega, no terceiro minuto, mas Lionel Messi, também de livre, colocou o ‘Barça’ em vantagem com golos aos 07 e 15 minutos, sendo que Rafinha, aos 44, fixou o resultado ao intervalo.
Já na segunda parte, o Barcelona chegou aos 4-1 por Suárez, aos 52 minutos, mas acabou por permitir o empate do Sevilha, que marcou por Reyes, aos 52, Kevin Gameiro, aos 72, de grande penalidade, e Konoplyanka, aos 81.
Já na segunda parte do prolongamento, e quando já se aproximava o desempate por grandes penalidades, Pedro, aos 115 minutos, acabou por fazer o 5-4 final.
Três minutos foi o tempo que o Sevilha demorou a inaugurar o marcador e a colocar-se na frente do marcador ao aproveitar da melhor forma um desentendimento da defensiva ‘culé’, que terminou com uma falta de Mascherano sobre Reyes.
Na conversão do livre, o argentino Banega deixou ‘pregado’ o guardião Ter Stegen.
Se o guardião alemão nada pôde fazer face à execução de Banega, o mesmo se pode dizer do português Beto, que, na resposta ao golo sevilhano, viu Lionel Messi, na transformação de dois livres diretos, colocar o Barcelona em vantagem com duas cobranças a roçar a perfeição. A vantagem do Sevilha durou apenas quatro minutos, sendo que aos 15 o ‘Barça’ já vencia.
Pondo em prática o seu jogo típico de posse e pressão alta, o Barcelona dominou por completo a primeira parte, com a equipa do Sevilha, que pareceu acusar em demasia ausências dos habituais defesas centrais titulares, sem capacidade para parar as ofensivas ‘blaugranas’.
Já depois de uma decisão duvidosa do árbitro escocês William Collum a invalidar um golo a Suárez, aos 28 minutos, o brasileiro Rafinha acabou por, ainda antes do intervalo, fazer o 3-1 para o Barcelona, que até ao intervalo foi ‘dono e senhor’ do jogo.
Na segunda parte o Sevilha entrou a arriscar mais, determinado em não deixar o carrocel do Barcelona funcionar, mas um erro numa transição para o ataque permitiu um golo fácil a Suárez, que cara a cara com Beto não teve dificuldade em fazer o 4-1, estavam então decorridos 52 minutos.
Se com o 3-1 ao intervalo o jogo parecia já resolvido, o 4-1 aos 52 deixava o Barcelona tranquilo no comando do jogo, mas a equipa de Sevilha surpreendeu os campeões da Europa, que acabariam por sofrer três golos em pouco mais de 25 minutos e ser forçado a um prolongamento que até então parecia bem distante.
O 4-2 para o Sevilha, aos 57 minutos, foi da autoria do ex-Benfica José António Reyes, o 4-3, de penalti, da autoria de Kevin Gameiro, aos 72, e Konoplyanka, aos 81, fez o 4-4 que forçou o prolongamento.
Com o Barcelona sem capacidade para segurar a bola e fazer o jogo habitual, o desempate por grandes penalidades parecia já uma certeza, mas o recém-entrado Pedro Rodriguez, numa recarga a um remate de Messi detido por Beto, fez o 5-4 para o Barcelona
O golo permitiu à equipa catalã conquistar a sua quinta supertaça e assim igualar o registo recorde do AC Milan.
O Sevilha ainda esteve perto de fazer o 5-5, mas desperdiçou duas boas oportunidades.