Segundo uma notícia que a TVI está a avançar, está tudo preparado para o encerramento do BANIF, num processo que envolverá despedimentos e perdas para os accionistas e depositantes acima dos 100 mil euros.
A TVI apurou que está tudo preparado para o encerramento do BANIF, que deixará os seus activos valiosos à Caixa Geral de Depósitos.
Segundo o Público, o Governo está a trabalhar para durante esta semana apresentar uma solução para o Banif que, independentemente da via escolhida, passará por expurgar do balanço os activos tóxicos, criando um “banco mau”.
O processo de encerramento do banco acarretará perdas para os accionistas, adianta a estação televisiva, e os depositantes poderão perder o valor dos seus depósitos acima dos 100 mil euros.
A RTP, no entanto, adianta que os depósitos acima dos 100 mil euros estarão garantidos.
Segundo a TVI, haverá despedimentos – muitos despedimentos.
A semana passada o BCE e a Comissão Europeia deram ao banco um prazo de até quarta-feira para resolver a sua situação financeira.
O banco está desde Dezembro de 2014 em situação de incumprimento com o Estado português.
Há três anos o banco foi nacionalizado por Passos Coelho, com uma injecção de fundos públicos de 700 milhões, que teriam de ser devolvidos até final de 2017, e um empréstimo de 400 milhões, dos quais 275 milhões já foram liquidados.
A última parcela, de 125 milhões de euros, deveria ter sido paga ao Tesouro em Dezembro de 2014.
A única esperança de evitar o encerramento do banco funchalense, avança a TVI, seria conseguir vendê-lo à Fosun até essa data, mas tudo indica que não haverá condições para que tal aconteça.
Até porque a própria Fosun se encontra em situação complicada, com o seu proprietário e presidente, o milionário chinês Guo Guangchang, detido para interrogatório no início da semana passada e que esteve desaparecido durante o resto da semana, tendo reaparecido publicamente apenas esta segunda-feira, num evento da empresa.
Governo garante que “a decisão não está tomada”
Num comunicado enviado ao fim da noite às redacções, o Ministério das Finanças reagiu à notícia e recorda que ainda decorre o processo de negociações, que está a ser acompanhado pela Direcção Geral da Concorrência, em Bruxelas.
O Governo garante que não está tomada qualquer decisão, e que está a acompanhar a evolução deste processo, acrescenta o comunicado, “de forma a garantir a confiança no sistema bancário” e a protecção dos depositantes e dos contribuintes.
ZAP
A ser Verdade……Que se F**. Só tenho pena dos funcionários. Qualquer empresa que passa por dificuldades só lhe resta fechar não há apoios de ninguém !….
É mais um!
Mais um……os depositantes e se calhar os contribuintes pagarrão ( ? ) a factura….os responsãveis, esses….NA PASSARA NADA.
É mais um que o Banco de Portugal deixa passar….foi o BPN ..o BPP, o BES e agora o BANIF. Eu ainda estou para perceber qual o papel do Banco de Portugal nisto tudo! Então não deveria fiscalizar, supervisionar e corrigir as asneiras dos bancos?!?!’ Já não percebo nada…ou melhor até percebo mas é melhor nem escrever…
tal e qual não percebo qual é o papel de “Supervisão” do banco de portugal.
Afinal não há nenhum…
Não é de admirar!Quando o Banco de Portugal através do seu Departamento de Supervisão,que em minha opinião deveria autónomamente fiscalizar o cumprimento ou não da Lei pelas instituições bancárias e quando solicitado envia aos bancos infractores que se pronunciem pela queixa e enviam a sua resposta e a arquivam está tudo dito.Mas a procissão ainda vai no adro.Não alarmam mas andam alarmados!Na calha estão o Montepio,o BCP e por fim a própria Caixa.Sim a CGD.Está completamente descapitalizada e só se segura em pé com as injecções do Orçamento.Já lhe venderam a carne suculenta (seguros e saude) agora aos contribuintes só lhes vai restar comer os ossos.
Só não percebo porque é que os pobres endinheirados continuam a depositar nestas agências de gatunagem
Para o mais distraídos, o Banco de Portugal esta a fazer o seu trabalho, daí a noticia!!
Se assim não fosse, só se saberiam dos problemas quando fosse tarde demais (e não é o caso, pois os problemas já são conhecidos há muito tempo), e, o Estado tem 60% do banco por alguma razão…