Há autarcas que ainda não foram contactados para serem vacinados. Task force responsabiliza ARS

Há presidentes de Câmara Municipais que ainda não foram contactados para serem vacinados contra a covid-19. Task force responsável pelo plano de vacinação atribui as culpas às Administrações Regionais de Saúde (ARS).

A notícia foi avançada, na noite desta quinta-feira, pelo Observador. O jornal online conta que, mais de dois meses depois do despacho assinado pelo primeiro-ministro nos quais os presidentes das Câmaras Municipais constavam entre os prioritários na vacinação, há autarcas que ainda não foram contactados.

Questionada sobre esta situação, a task force garantiu que “indicou às diversas ARS que gerissem este processo, no âmbito das suas estruturas locais, e que procedessem à vacinação dos Presidentes de Câmaras Municipais, através dos respetivos ACeS [Agrupamento de Centros de Saúde]”.

“Neste momento todos os autarcas que aceitaram ser vacinados terão sido inoculados com, pelo menos, uma dose”, disse ainda ao jornal online.

No entanto, não é esta a realidade contada pelos autarcas. Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, e Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra, são dois desses exemplos.

Mas, segundo o jornal digital, há também casos de presidentes de Câmara que recusaram a vacina contra a covid-19 porque não quiseram estar entre os prioritários, sobretudo depois das polémicas relativas a vacinação indevida.

Um desses casos é Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, que foi contactado há duas semanas e que, apesar dos seus 71 anos, disse ao Observador preferir esperar pela sua vez na chamada pela idade.

Carlos Carreiras, da Câmara de Cascais, também disse ter sido “sondado logo no início do processo de vacinação”, mas rejeitou ser vacinado “sem que a mãe e a sogra ou profissionais na linha da frente” o tivessem sido antes.

Alberto Mesquita, de Vila Franca de Xira, Alda Correia de Carvalho, de Castanheira de Pêra, Carlos Pinto Sá, de Évora, José Farinha Nunes, da Sertã, Gonçalo Lopes, de Leiria, e Luísa Salgueiro, de Matosinhos, também estão entre os que recusaram a vacinação prioritária.

ZAP //

 

 

 

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