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Aumento intercalar das pensões a partir de Julho. “Sem truque ou ilusão”

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Manuel de Almeida / LUSA

António Costa

Anúncio do primeiro-ministro: “É preciso falar sempre verdade e nunca corrermos o risco de dar passo maior do que a perna”. Medina trouxe outros números.

As pensões vão ter um aumento intercalar de 3,57% a partir de Julho deste ano. O aumento será pago até Dezembro.

A confirmação foi dada pelo primeiro-ministro nesta segunda-feira, depois de um Conselho de Ministros extraordinário.

Este aumento, aliado ao outro aumento verificado em Janeiro, vai fazer com que os pensionistas já tenham a sua pensão actualizada tendo em conta a fórmula prevista na lei de bases da Segurança Social, explicou António Costa.

O aumento aplica-se a todas as pensões em pagamento, para quem recebe um montante até 12 IAS (Indexante de Apoios Sociais). Tendo em conta os valores deste ano, o máximo é uma pensão de 5.765,16 euros.

Quem se reformou no ano passado também verá as suas pensões actualizadas no aumento intercalar, acrescentou Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho e Segurança Social.

“Nos momentos de incerteza, é mais importante do que nunca manter a confiança e para isso é preciso falar sempre a verdade e nunca corrermos o risco de dar passo maior do que a perna, para não termos de tropeçar ou recuar”.

“Todas as actualizações foram acima da inflação. Fica claro que não havia truque, nem ilusão. Tudo o que as pessoas tinham para receber receberam e até um complemento em Outubro”, reforçou o primeiro-ministro.

Costa assegurou que, em 2024, os pensionistas em Portugal não vão perder poder de compra.

Quer António Costa, quer Ana Mendes Godinho, garantiram que a sustentabilidade da Segurança Social não ficará em causa por causa destes aumentos.

As contribuições para a Segurança Social têm aumentado “porque há mais pessoas empregadas”, lembrou o líder do Governo.

António Costa comentou ainda que o Governo “vai prosseguir a redução da carga fiscal em matéria de impostos”.

Mil milhões, actualização em 2024

Horas antes, Fernando Medina revelou que as pensões vão ser actualizadas no próximo ano, “com a correcção integral na base do cumprimento da fórmula de actualização das pensões”.

O ministro das Finanças já tinha falado sobre a fórmula de cálculo de 3,57%, que serve de base para o aumento intercalar das pensões; a percentagem da actualização do próximo ano não está fechada.

O ministro garantiu que as pensões não vão baixar, nem no próximo ano, nem nos anos seguintes.

Medina disse que a compensação do aumento das pensões em 2024 “não colide” com as mudanças na fórmula de cálculo que o Governo está a preparar. Nada fica em causa.

A correcção da base das pensões em 2024, para aplicação integral da fórmula de actualização prevista na lei, vai custar cerca de 1.000 milhões de euros.

Fernando Medina acredita que a inflação vai manter-se abaixo das percentagens do ano passado. E afasta uma recessão para este ano (ficando a dúvida para os anos seguintes).

Mas… “Isto não significa que estejamos a falar de diminuições de preços, mas de um aumento mais lento dos preços.

O ministro garantiu que vai ”desagravar” IRS em mais de 2 mil milhões de euros, nos próximos cinco anos.

ZAP //

1 Comment

  1. Disse António Costa e 17 de Abril de 2023: – Aumento intercalar das pensões a partir de Julho. “Sem truque nem ilusões”. Parece-me estar a confirmar que de outras vezes houve TRUQUE e ILUSÕES. Como também disse que “é preciso falar sempre a verdade e não correr o risco de dar o passo maior do que a perna” o que os Portugueses sabem Não Ser Verdade porque faltar à verdade e dar passos maior do que a perna tem sido o Pão Nosso de Cada Dia…; se a isto juntarmos a presunção do Pedrocas (Santana Lopes) que se autoconsidera “O MELHOR CURRÍCULO para P.R.”, mais os casos judiciais por resolver tipo Ricardo Salgado, José Sócrates e tantos outros, mais a grande necessidade de, contra tudo e contra todos a quem nada se perguntou, manter a AMIZADE LUSO-BRASILEIRA que no fundo é só entre António Costa e Lula da Silva e os Povos Português e Brasileiro “nada têm a ver com isso”… chega-se à conclusão de que com uma Política Mentirosa e Promíscua, Delinquência Muita, Saúde a Adoecer de Dia para Dia, Educação que há muito só tem Deseducado, Autoridade Fracas e Justiça Fraquíssima temos o retrato perfeito da Nação Pútrida em que transformaram Portugal.

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