Um violento atentado fez este domingo 34 mortos e dezenas de feridos em Ancara, a capital de Turquia.
A explosão aconteceu por volta de 18h30 locais, numa paragem de autocarro cheia de passageiros, a poucos metros de um acesso ao metro, na Praça Kizilay, no centro da cidade.
Os primeiros números avançados pela imprensa turca referiam 34 mortos e 125 feridos.
“A explosão foi causada por um carro carregado de explosivos perto da Praça de Kizilay”, no centro da capital turca, refere um comunicado do gabinete do governador de Ancara.
Segundo o governante, “uma ou duas vítimas estão na origem deste ataque“.
O ministro do Interior, Efkan Ala, explicou por seu turno, sem responsabilizar no imediato qualquer organização, que “um veículo armadilhado que circulava numa zona nevrálgica da capital turca está na origem do atentado.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou em comunicado publicado no site oficial da presidência que o atentado “tem por objectivo atingir a integridade do país, a unidade do povo e a convivência”.
O atentado “não vai diminuir a nossa determinação na luta contra o terror, mas pelo contrário vai tornar-nos mais decididos”, assegurou o presidente do país.
Câmaras de segurança mostraram o momento exacto da explosão, que também atingiu carros e pelo menos um autocarro.
De acordo com o canal de televisão CNNTürk, os feridos foram levados para clínicas próximas da explosão, enquanto os corpos das vítimas mortais permaneciam no local.
O atentado não provocou vítimas entre os cidadãos portugueses que se encontram na Turquia.
“O nosso gabinete de emergência consular informa-nos que não há qualquer português entre os feridos ou os mortos deste atentado”, afirmou o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.
“Sabemos que os 50 portugueses inscritos na embaixada em Ancara foram todos contactados, um a um, e todos se encontram bem”, sublinhou o secretário de Estado.
ZAP / ABr