Marcelo Rebelo de Sousa foi convidado, esta quarta-feira, a comentar o caso do menino nepalês, alegadamente, vítima de linchamento, numa escola de Lisboa – mas não o fez, por não ter o “retrato exato daquilo que se passa”.
Esta quarta-feira, no Liceu Francês, em Lisboa, onde deu uma aula sobre o 25 de abril, Marcelo Rebelo de Sousa falou aos jornalista sobre a atualidade do país.
No momento em que o Presidente da República falava sobre o tema da imigração, foi questionado sobre o caso do menino nepalês de 9 anos que, recentemente, foi agredido e vítima de um ataque racista, numa escola de Lisboa.
O ataque terá sido levado a cabo por cinco colegas do menino que ficou com hematomas pelo corpo todo e feridas abertas.
Além das agressões físicas, também terão existido agressões verbais com termos racistas e frases como “vai para a tua terra”.
Quando questionado, o Presidente da República disse desconhecer tal episódio, mas sustentou que cada caso é um caso, e que é preciso contextualização, uma vez que, “muitas vezes, há versões que não correspondem à realidade”.
Marcelo explicou que é essencial traçar o perfil de cada comunidade em Portugal, para saber aquilo que realmente se passa: “É importante saber qual é a comunidade mais importante, quais são as comunidades mais numerosas, para se ter o retrato exato daquilo que se passa e não aquilo que muitas vezes é apresentado como sendo mais grave ou mais importante (…) também é importante saber, em relação às comunidades, qual é o grau de integração”.
O Chefe de Estado sublinhou que, quando se fala de imigrantes, “convém separar as situações e verificar de que é que estamos a falar“.
Sem nunca se referir diretamente ao caso do menino nepalês, o Presidente da República disse que os fenómenos de violência existem, com ou sem imigrantes e nas escolas ou fora delas: “O bullying, quer seja na escola ou fora da escola, é sempre condenável (…) Nas escolas, independentemente de serem migrantes ou não, tem havido muitas vezes fenómenos de violência, de bullying… fala-se do bullying, quer entre nacionais, quer entre nacionais e estrangeiros…”
Questionado várias vezes se sobre se há um problema de integração em Portugal, Marcelo repetiu a ideia de que não se pode falar sobre a integração dos imigrantes em Portugal de uma forma genérica, porque – considera – “falar de uma forma genérica é poder cometer injustiças“.
“precisa de contexto”.
Lamentável, snr Presidente Marcelo, habitual comentador de tudo e de nada.
Mais uma posição que nos envergonha, mormente a quem nele confiou, que NUNCA foi o meu caso.
Não me representa, contudo lamento, pelo meu país.
Uma criança de nove Anos foi selvagemente molestada , e este Sr. P.R , precisa de de saber as razões para tal ! ………… Atitude e declaração , simplesmente indecorosa !