Estela Silva / LUSA
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O primeiro-ministro, Luis Montenegro
A empresa da família de Luís Montenegro continua na ordem do dia, mas há um ex-governante socialista que diz que o “assunto não existe” e que é apenas “um biombo para abafar os factos graves” que aconteceram no Chega.
O ex-deputado do PS Ascenso Simões, ex-Secretário de Estado da Administração Interna e da Protecção Civil em Governos socialistas, faz a defesa inesperada do primeiro-ministro do PSD num artigo de opinião no jornal Expresso, a propósito do debate sobre a Lei dos Solos e toda a polémica em redor, com a empresa da família de Luís Montenegro.
Para o actual consultor da Dourogás, empresa de fornecimento de gás e energias renováveis, “o assunto da empresa de Montenegro não existe” e todo o burburinho criado é “insano”.
“A maior parte dos que falam sobre a matéria nunca governaram um município, não sabem nada de gestão do território e limitam-se a um pecado muito presente nas pseudoelites lisboetas – os autarcas são um bando de corruptos“, escreve ainda Ascenso Simões.
“A vida política está num tal estado que o que é normal é partir do princípio que todo o governante é um fora da lei”, salienta também, fazendo uma distinção entre o caso de Montenegro e do ex-Secretário de Estado Hernâni Dias, que se demitiu devido à mesma Lei dos Solos, por ter criado duas empresas imobiliárias após a sua aprovação.
Há “diferenças muito significativas entre Luís Montenegro e Hernâni Dias”, entende Ascenso Simões. “O primeiro desfez-se da sua participação na sociedade, o segundo constituiu duas sociedades; o primeiro praticamente não se dedicou à actividade imobiliária, mesmo que tivesse muito por onde, dado o seu património que é conhecido dos portugueses; o segundo tinha o imobiliário no centro do objecto social das empresas”, analisa o socialista.
Uma posição que diverge da de Pedro Nuno Santos, líder do PS, que já sublinhou que o caso da empresa da família do primeiro-ministro é “muito semelhante” ao do antigo secretário de Estado.
Pelo meio, Ascenso Simões deixa críticas ao Chega, designando-o como o “partido neo-salazarista”, e à Moção de Censura anunciada ao Governo por causa deste caso.
“O que interessa não é o caso em concreto, antes a construção de um biombo para abafar os factos graves que assentaram arraiais naquela agremiação”, aponta.
O ex-deputado do PS também faz um apelo aos restantes partidos, para que se unam para “votarem contra e ruidosamente” a moção do Chega.
Ascenso Simões deixa, igualmente, um conselho a Montenegro. ” Se estivesse no lugar dele, escreveria ao Procurador Geral da República pedindo para investigar a actividade da empresa no sentido de deixar clara a lisura dos procedimentos seguidos”, escreve no artigo de opinião.
Contas da empresa da família de Montenegro à lupa
Quem já anda a analisar as contas da empresa fundada por Luís Montenegro em 2021, são os jornalistas.
A Spinumviva, que é actualmente gerida pela esposa e pelos dois filhos do primeiro-ministro, facturou 718.166 euros nos últimos três anos até 2023, conforme apurou o jornal online Eco.
Os lucros registados situam-se nos 342 mil euros nestes três anos, não tendo qualquer registo de empréstimos ou dívidas a entidades públicas.
Estamos perante lucros que equivalem a “57 vezes acima do seu capital social e com uma rendibilidade do capital próprio de 90,8 vezes”, como analisa o Eco.
A publicação nota que a empresa revela “crescimento rápido, margens operacionais elevadas e acumulação de lucros significativos”.
No período referido, o total de gastos com pessoal foi de 92 mil euros, avança ainda o Correio da Manhã (CM), salientando que constituíram apenas 13% do volume de negócios total da empresa com a prestação de serviços.
A empresa passou de um trabalhador a tempo completo em 2021, para quatro trabalhadores em 2023. E cada um dos gerentes, todos da família de Montenegro, receberam cerca de mil euros brutos de salário mensal, conforme destaca o CM.
Montenegro renunciou ao cargo de gerente em 2022, transferindo 92% da sua participação para a mulher e os restantes 8% para os dois filhos.
Mais um que come do mesmo tacho.
A classe política, por questões obvias não pode estar envolvida em decisões politicas que influenciem os seus negócios e vice-versa. Precisamos de pessoas idóneas, sem interesses escondidos a não ser servir o povo que os elegeu, idependentemente do cargo ou partido.
Ó Filipa não seja ingenua, acha que eles não sabem?
Eles sabem muito como todo, só que NÃO querem saber, não lhes interessa, estão-se a “cagar” para iso e tuto e todos.
Disse-me uma vez um “Eng” da elite da massa conzenta dos Pais (do PS) : Isto é cada um puxa a brasa à sua sardinha, e andam todos nessa onda, e vao fazendo fintas, truques e jogadas, para convencerem que são uns Santinhos Honesto e Dedicados à causa Publica. Psicopatas, é o que são
Talvez dito de outra maneira, essas criaturas do 25.4, vieram para cá estabelecer um nova ordem em PT, e insistem que essa nova ordem é que está certa e os outros estã errados.
Nós estamos em presença de criaturas do submundo, tenham atenção, porque eles só vem para cá destruir os valores da Eterna Aliança. Cuidado com esses Cães. é o que Altissimo nos alerta. Acho bem que estejam atentos, senão eles comem voces vivos.
ahahahah, não existe ahahah, como é que não existe, a preparação do lançamento futuro da Imbiliaria nos Vistos Gold e nos Terrenos Agricolas de que é proprietario.
Não só não tem vergonha, como ainda por cima se ri de enganar os tugas.
Os tugas são um povo incrivel, vão atrás de qualquer “conversa”.
Lá dizia o meu pai: Todo o burro come palha, a questão está em saber dar-lha.
Isto é mais um caso de policia, alias o PSD e todas as tatranhas sao casos de policia
Aqui está a prova de que o Governo liderado pelo Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, serve os interesses do Partido Socialista, a isto se junta o teatro de uma hipotética moção de censura apresentada pelo Partido Chega que nunca terá qualquer efeito pois a mesma não seria aprovada, daí o Partido Chega vir com esta conversa.
Efectivamente não há outra solução, o Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, tem de dissolver a Assembleia e o Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, demitir-se.
Toda esta instabilidade governativa que afecta o País foi criada pelo Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, que provocou uma grave crise política em conjunto com a dr.ª Lucília Gago.
Mais um político cómico a debitar baboseiras no jornal mor de propaganda do sistema (Expresso).
O “assunto não existe” é apenas “um biombo para abafar os factos graves” que aconteceram no Chega. Ou seja roubar malas, conduzir alcoolizado ou ameaçar alguém em mensagens privadas do faceboock são “facto graves”, corrupção (tutti frutti) ou possível conflito de interesses semelhante ao caso de Hernâni Dias “assunto não existe”. Resumindo tudo o acontece ao Chega são casos que lesam a nação e por conseguinte crime capital, tudo o que acontece aos partidos que governam o país há 50 anos são não assuntos visto que tudo o que atinge estes partidos depressa são abafados e as Leis criadas nestes últimos 50 anos permitem varias escapatórias.
Muito bem! Correta e imparcial opinião do antigo governante do PS, se excetuarmos os comentários desnecessários e repetitivos a respeito do Chega, que obviamente aproveita a política de “terra queimada” e quanto pior melhor. Em suma: aprovado!
O Minsitro da Coesão Territorial vendeu há 1 Semana a cota numa Imobiliaria, ahahahaha, mais outro com negocios em Imobiliaria.
As evidencias diz que afinal este Governo é uma Agencia de Imobliaria.
Pois os Vistos Golda, e as vendas aos estrangeiros está debaixo do olho das Hienas.
Há alguem com sentido de responsabilidade, idonedade, e acaba com os Vistos Golda e as vendas a Estranegiros? Proibam a venda durante 5 Anos até o mercado estabilizar e as Habitações do Estado estarem disponiveis.
É uma loucura isso das vendas aos estrangeiros, estão a expulsar os tugas das Habitacoes para “dar” aos estrangeiros. o PSD está a “liquidar” a vida de muita gente.
O Ascenso Simões continua o mesmo bacoco de sempre!