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Assassino de John Lennon contou os seus planos à esposa 2 meses antes de cometer o crime

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Jack Mitchell / wikimedia

John Lennon e Yoko Ono

A esposa do assassino de John Lennon, Gloria Hiroko Chapman, revelou que o seu marido, Mark Chapman, lhe contou que iria assassinar o Beatle dois meses antes de cometer o crime.

Gloria, agora com 67 anos, contou que na primeira vez que o seu marido tentou matar o músico não foi capaz de levar o seu plano avante porque o amor que sentia por si o impediu. Além disso, Mark insistiu que já se tinha desfeito da arma que pretendia usar para consumar o crime, revela o jornal britânico The Mirror.

No entanto, e apenas dois meses depois, Gloria ouviu a notícia da morte do lendário músico, que tinha sido assassinado perto da sua casa em Nova Iorque. Imediatamente, Gloria soube que Mark era o responsável pelo crime.

“Eu sabia que tinha sido o Mark. Como é que eu sabia? Dois meses antes, Mark tinha viajado para Nova Iorque. Depois da viagem, chegou a casa com medo, dizendo que, para fazer carreira, para ‘fazer nome para si próprio’, planeava matar Lennon. Mas Mark disse que o meu amor o tinha salvado”, confessou Gloria.

Apesar do seu marido lhe ter confessado a intenção de cometer o crime, Gloria não se preocupou quando Mark planeou outra viagem a Nova Iorque. Mark Chapman terá alegado que precisava de algum tempo para si e para pensar na sua vida, de forma a crescer como adulto e como marido, contou Gloria.

“O Mark disse-me que tinha atirado a arma para o oceano e eu acreditei. Mas ele mentiu-me”, lamentou.

A esposa de Mark Chapman descreveu o dia do assassinato – a 8 de dezembro de 1980 – como uma das “noites mais negras” da sua vida.

“A minha vida mudou drasticamente naquela noite. Naquele momento, eu era a Sra. Mark David Chapman, a esposa de um assassino. E não era um assassino qualquer, mas de alguém, cuja vítima era conhecida e amada por milhões de pessoas em todo o mundo”, contou Gloria, que agora vive em Kailua, no Havai.

As declarações de Gloria surgem agora, 38 anos depois do crime e a poucos dias das autoridades norte-americanas voltarem a avaliar um pedido de liberdade condicional. A audiência deve ocorrer no próximo dia 20 de agosto. Este será o 10.º pedido submetido pelo assassino desde o crime – até agora, a liberdade foi-lhe sempre negada.

“Não me importa quanto tempo Mark passe na prisão, vou esperar por ele”, disse.

Yoko Ono, viúva do ex-Beatle, tem-se mostrado contra a libertação condicional de Mark Chapman. “Se ele fez isso uma vez, poderia fazê-lo novamente com outra pessoa”, afirmou Ono há cerca de 4 anos, na altura em que um dos pedidos de libertação de Mark decorria.

Mark David Chapman cumpre pena de prisão perpétua por ter assassinado o músico, com 5 disparos de um revólver de calibre 38. John Lennon tinha 40 anos quando foi morto e acabava de regressar à atividade musical após uma pausa para cuidar do filho nascido em 1975.

John Lennon foi um dos fundadores dos Beatles. Formada em Liverpool, a banda britânica é um dos grupos musicais mais bem-sucedidos e aclamados em todo o mundo.

ZAP // RT

9 Comments

  1. Ou eu me engano muito ou este foi um daqueles títulos de notícia arquitectado ao milímetro para atrair o leitor por indução em erro.

    “Assassino de John Lennon contou os seus planos à esposa 2 meses antes de cometer o crime” – e por baixo uma foto de John Lennon com a sua esposa, Yoko Ono.

    Calro que a ideia é induzir em erro, dando a impressão de que o assassino contou os planos à esposa de John Lennon. Ainda por cima sabendo-se que Yoko Ono tem péssima fama de ter sempre tentado lucrar o máximo possível com a morte do marido e com direitos sobre músicas que nunca escreveu nem nunca compôs… A ssociação torna-se inevitável.

    E eu tive pena de que não tivesse mesmo contado a Yoko Ono, porque está mais do que na hora desta parasita parar de viver à custa dum marido que até em vida, só influenciou negativamente.

  2. “John Lennon foi um dos fundadores dos Beatles. Formada em Liverpool, a banda britânica é um dos grupos musicais mais bem-sucedidos e acalmados em todo o mundo”.

    Será que custa muito corrigirem o erro em “acalmados”? Ponham lá o “aclamados”, se faz favor, porque de facto John Lennon foi um músico muito aclamado.

      • Já agora, em matéria de correcções é conveniente fazer mais uma, que tem a ver, precisamente, com o particípio passado do verbo salvar: este verbo, como outros, em Português, tem dois particípios passados: “salvo” e “salvado”; com os auxiliares ser e estar utiliza-se o particípio passado “salvo” e com os auxiliares ter e haver emprega-se o particípio passado “salvado”; portanto, em vez de “Mas Mark disse que o meu amor o tinha salvo” (como aparece no texto), deverá escrever-se “Mas Mark disse que o meu amor o tinha salvado”. Fica feita a observação / correcção.

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