Um “bateria de indicadores extremamente maus e que surpreenderam” causou uma mudança “um pouco brutal” no estado de espírito dos investidores. O medo de uma recessão nos EUA fez esta segunda-feira afundar as bolsas em todo o mundo.
Os mercados internacionais estiveram esta segunda-feira em forte recuo, por medo de um recessão nos EUA. Os investidores estão muito receosos do verão – período tradicionalmente dominado pela prudência.
Segundo Aurélien Buffault, gestor de investimentos na Delubac AM, que menciona dados sobre o mercado de trabalho em julho, há “toda uma bateria de indicadores extremamente maus e que surpreenderam” negativamente os mercados bolsistas nos EUA.
No mês passado, a taxa de desemprego nos EUA subiu para 4,3%. Estes números, piores do que esperado, causaram “uma mudança um pouco brutal no estado de espírito ” nos investidores, apontou Buffault, os quais passaram a recear que a principal economia mundial entre em recessão.
Na segunda-feira, as principais bolsas europeias, incluindo a bolsa de Lisboa, encerraram em baixa, à semelhança do que sucedeu na abertura.
Apesar disso, esta terça-feira, a bolsa de Lisboa abriu em terreno positivo, com o principal índice (PSI) a subir 0,53% para 6.502,38 pontos.
Nikkei com a maior queda de sempre
Antes, na Ásia, o índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, tinha desvalorizado 12,4%, na que já é a maior queda da sua história.
O endurecimento da política monetária do Banco do Japão e a valorização do iene somaram-se ao receio de recessão nos EUA e provocaram a acentuada baixa da bolsa nipónica.
Ainda assim, o Nikkei conseguiu recuperar e fechou o dia com a maior subida percentual desde 2008.
A culpa é do verão
Em todo o caso, Aurélien Buffault relativiza esta forte e generalizada desvalorização de ações, argumentando que é “amplificada pela sazonalidade”, uma vez que o mês de agosto é tradicionalmente negativo para as praças financeiras, uma vez que os investidores recusam assumir riscos.
Com o mesmo sentido relativizador, o presidente do banco da Reserva Federal em Chicago, Austan Goolsbee, disse à estação televisiva CNBC que a informação sobre o emprego “foi mais fraca do que esperado, mas que não se assemelha a uma recessão”. E a atividade dos serviços nos EUA voltou a crescer em julho, segundo um indicador divulgado no início desta semana.
ZAP // Lusa
A República Islâmica do Irão ainda não deu nenhum tiro mas o regime da Inglaterra já se apresou em dar início a mais uma crise económica, sendo que esta tem vindo a ser empurrada desde 2020, será a maior de sempre, e Portugal sem nenhum plano nem estratégia para enfrentar o choque, minimizar os danos, e dar emprego aos Portugueses.
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