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Aprovada descida de 3% na eletricidade no mercado regulado

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) aprovou uma descida do preço da tarifa aplicada no mercado regulado de cinco euros por megawatt/hora (MWh). Contas feitas, trata-se de uma redução de aproximadamente 3% no total da fatura de eletricidade dos consumidores.

“A ERSE, na sequência da baixa de preços da energia ocorrida no MIBEL [Mercado Ibérico de Eletricidade], aprovou uma descida do preço da tarifa de energia aplicada ao mercado regulado, de cinco euros por MWh. A alteração desta componente da tarifa de venda a clientes finais traduz-se numa redução de cerca de 3% no total da fatura de eletricidade dos consumidores”, avançou, em comunicado citado pela agência Lusa, o regulador.

Esta atualização terá assim um “impacto direto” nas tarifas transitórias e sociais de venda a clientes finais no mercado regulado em Portugal.

Segundo o regulador, o impacto desta medida para um casal sem filhos, com uma potência contratada de 3,45 quilovoltamperes (kVA) e um consumo de 1.900 kilowwats por ano (kWh/ano), será de 1,11 euros por mês.

Já para um casal com dois filhos, com uma potência de 6,9 kVA e um consumo de 5.000 kWh/ano, a redução estimada é de 2,92 euros por mês.

Em janeiro, as tarifas de venda a clientes finais no mercado regulado já tinham descido 0,4%. “Dada a continuada tendência de descida dos preços no mercado grossista, é expectável que também os comercializadores do mercado liberalizado continuem a refletir essa redução nas suas ofertas comerciais, permitindo que os consumidores do mercado liberalizado também beneficiem de uma descida de preços”, adiantou a ERSE.

O regulador acrescentou que a aplicação desta alteração produz efeitos em 7 de abril, ressalvado que os consumidores podem não sentir efeitos imediatos desta descida, “devido à necessidade de atualização dos sistemas do comercializador de último recurso, sendo feitos os acertos devidos se necessário”.

“A medida aplica-se aos clientes do mercado regulado, em particular os clientes vulneráveis, assegurando que os consumidores beneficiam da redução dos preços nos mercados grossistas”, rematou o regulador, citado pelo jornal Eco.

ZAP // Lusa

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