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Em plena pandemia, aprovação do Governo de Costa bate recordes

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Manuel de Almeida / Lusa

O Governo de António Costa nunca teve tanta aprovação dos eleitores. O Executivo alcançou uma taxa de 60% que reflete, em parte, a resposta à pandemia de Covid-19.

De acordo com a sondagem realizada pela Pitagórica para o Jornal de Notícias e TSF, quase dois terços dos inquiridos aprovam a forma de governar do primeiro-ministro, sendo este o valor mais alto desde abril de 2019. Atualmente, as circunstâncias não são as mesmas: na anterior legislatura, o PS era apoiado pela geringonça.

À lupa, 33% veem o desempenho como positivo (uma subida de 3 pontos percentuais face a agosto) e 47% como razoável. Numa escala de 1 a 5, o Governo de António Costa recolhe um 3.

Em sentido contrário, 20% dos inquiridos dão nota negativa ao Governo de Costa, com maior representatividade para eleitores que votam à direita, de média idade, e de classes mais favorecidas.

O Presidente da República continua a receber forte aprovação. Marcelo Rebelo de Sousa tem o voto de confiança de 85% dos eleitores, registando o valor mais baixo desde abril passado. No entanto, se na última sondagem, havia 53% dos eleitores a dizer que confiava mais no Presidente do que no primeiro-ministro, esse valor caiu agora para 42%.

Quanto à oposição, 48% consideram “razoável” e 17% classificam a sua atuação como “positiva”. Existe, sobretudo, uma descida significativa nas avaliações negativas da oposição que caem 26 pontos percentuais face a agosto: 35% criticam a prestação dos partidos da oposição.

Lisboetas e portuenses são os que mais confiam

Segundo o barómetro da Marktest, mais de 89% dos residentes de Lisboa e Porto atribuem nota positiva à atuação do Executivo para gerir a pandemia de Covid-19. Ainda assim, relata o ECO, a avaliação é igualmente boa a nível nacional.

“Apesar de uma certa homogeneidade dos resultados”, já que o Governo tem um “Índice Global de 72 pontos (numa escala de 0 a 100)”, os jovens, entre os 18 e os 34 anos, são os mais críticos relativamente à atuação do Governo, ao atribuírem 64 pontos, ou seja oito pontos abaixo da média nacional.

Em relação ao Índice de Confiança, o valor é igualmente alto, com a média nacional a situar-se nos 71 pontos – sete em dez dos portugueses inquiridos avaliam positivamente a atuação do Executivo.

“É junto dos residentes nas regiões da Grande Lisboa, Interior Norte, ambas com 73 pontos e do Sul (75 pontos), que se registam os índices de confiança elevados”, indica a Marktest.

Entre os vários ministérios, o da Saúde e da Administração Interna alcançam valores igualmente positivos: ambos com 68 pontos.

ZAP //

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9 Comments

  1. Uns pescam na janela, outros dão milho aos pombos no ecrã do pc, outros ainda fazem sondagens, cada um entretem-se como pode. Tudo coisas sem importância nenhuma neste momento, mas, pelo menos, vamo-nos mantendo entretidos.

  2. Pelo contrário Manel: A intervenção do Costa tem toda a importância no contexto do momento. O Primeiro-Ministro esteve neste caso muito bem. Nem sempre está bem e farto-me de o criticar mas… Como tenho uma capacidade intelectual que ainda me permite analisar as coisas caso a caso, não necessito de cultivar ódios de estimação e clubismos ideológicos.

    Mesmo sendo de outro espectro ideológico, sei ver quando alguém da outra banda, esteve bem. O Costa esteve bem e o Holandês esteve mal. Claro que há quem devido ao seu futebolismo político se recusa a aceitar isso mas o texto diz tudo:

    “20% dos inquiridos dão nota negativa ao Governo de Costa, com maior representatividade para eleitores que votam à direita, de média idade, e de classes mais favorecidas.”

    Ou seja… Os suspeitos do costume. É natural que quem vota no Chega ou gosta do Escudo Indentitário, não vá admitir nada de bom no costa, nem que ele salve a mãe deles de ser atropelada.

  3. Quem tem cu tem medo, diz um ditado. Qualquer coisa que façam as autoridades é bem classificado. Força ! Queremos é safar-nos.

  4. É para todos evidente que em momentos de aflição, o discurso de, ou para a “pedincha”, faz todo o sentido e alimenta a ideia que de facto é de solidariedade que se trata. O ministro holandês até foi amigo porque só chegou à Espanha, nem sequer se referiu a Portugal, onde os êxitos económicos e financeiros do governo do sr. Costa inibem qualquer necessidade de auxilio externo neste domínio, ou não fosse o sr. Costa um mentiroso profissional.

    • Ya o Holandês é de facto um gajo bestial… És um poço de bom senso. Mereces é de facto tudo de mal que a classe política te faça porque também só gostas dos piores facínoras e só elogias atitudes de merd@ nos políticos.

  5. O António Costa tem um discurso muito bonito e è muito bem educado, no entanto a mim não me engana mais porque o que é preciso è fazer mais e falar menos…..não conhece a realidade deste Pais……Portugal é muito mais que Lisboa, Porto e mais meia dúzia de cidades. COSTA NUNCA MAIS.

  6. pois e mesmo em cena destas e lamentar como tem pessoas que continuam a colocar politica ha frente seja do que seja so porque não gostam da cor e a cor e esta que temos ha frente do pais temos que se unir e dizer força mais força e vamos de deixar querer que qualquer que seja o governo governe ha maneira que cada um de nos desejaria

  7. Curioso, o governo do partido socialista está a tentar fazer o mesmo que o governo de Pedro Coelho fez, mas enquanto este último e a restante corja que o acompanhavam aplicaram a sua agenda política ás claras, o actual governo de António Costa faz tudo pela calada ocultando com o coronavírus covid-19 a crise económica e as medidas neoliberais que pretende impor aos cidadãos.

    Resumindo, o partido socialista para além de hipócrita consegue ainda ser mais escroque do que o governo liderado por Pedro Coelho.

  8. A Holanda é um narco-estado, uma off-shore e tem um modelo concorrencial chinês com a respectiva falta de respeito pela propriedade intelectual, direitos humanos, transparência e compliance, dentro das fronteiras da UE porque a União permite que isso assim seja em nome do integracionismo. O ministro holandês será provávelmente um escroque, explorador de trabalho precário, sem qualquer responsabilidade social, pré-conceituoso e usurário. Infelizmente, nenhuma destas realidades desmente a fragilidade económica dos países do sul, com administrações do estado megalómanas, transformadas em negócios de família, burlas nas instituições bancárias, burlas nas próprias instituições de solidariedade social, corrupção espalhada a todos os sectores da sociedade incluindo a justiça.

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