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António Costa de visita à Índia para fortalecer relações económicas

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Partido Socialista / Flickr

O primeiro-ministro António Costa

O primeiro-ministro António Costa

O primeiro-ministro considerou esta sexta-feira que a sua visita à Índia terá para si uma dimensão afetiva especial e que sente honra por regressar à terra do seu pai como líder do Governo português.

António Costa falou aos jornalistas durante uma escala em Frankfurt, na Alemanha, a meio da sua viagem para a Índia, onde fará uma visita de Estado de seis dias.

“Esta visita terá uma natureza muito particular, desde logo do ponto de vista afetivo. É para mim uma grande honra poder voltar à terra do meu pai como primeiro-ministro, e é para mim uma grande honra a distinção que o Governo da União Indiana me quis conceder como orador principal no Grande Congresso da Diáspora” em Bangalore, na segunda-feira, apontou.

Com esta distinção, como referiu à agência Lusa fonte do executivo português, as autoridades da Índia pretendem destacar o facto de António Costa ser o primeiro chefe de um Governo com origem indiana nos países da União Europeia.

Após passar por Deli e Bangolore, António Costa voltará ao fim de 20 anos a Goa na próxima quarta-feira, onde terá no dia seguinte encontros privados com membros da sua família em Margão.

“Nestes últimos 20 anos tenho sobretudo feito viagens oficiais, mas não se tinha ainda proporcionado uma visita à Índia. Acho que é importante aproveitar esses laços para criarmos as bases das relações do futuro no século XXI“, declarou o líder do executivo português, que, além do passaporte nacional, tem um outro atribuído a elementos da diáspora indiana no mundo.

Costa contou ainda que, juntamente com o seu irmão, o jornalista Ricardo Costa, tem ainda parte de uma propriedade em Margão, no Estado de Goa, e que possui como familiares mais chegados uma tia e uma prima direita.

“O meu pai fez toda a sua formação e juventude em Goa. Cada um seguiu depois o seu caminho. O meu tio, irmão do meu pai, regressou a Goa. No entanto, o meu pai permaneceu Portugal, o que fez com que nós crescêssemos em Portugal”, acrescentou.

// Lusa

2 Comments

    • É inadmissível o nosso primeiro ministro não estar presente, se o ex presidente falecesse na passagem de ano cancelava todo o programa que estava marcado.

      Pergunto o Sr António Costa tb não o d veria fazer??

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