António Costa promete salário mínimo de 900 euros em 2026 e aponta o dedo à “coligação negativa” que comprometeu medidas planeadas

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(dr) PSocialista / Flickr

O líder do Partido Socialista, António Costa

Secretário-geral do PS apontou o dedo aos antigos parceiros de governação, culpando-os pela não aprovação de algumas medidas que agora constam no seu programa eleitoral.

Na apresentação do programa eleitoral do PS, António Costa abriu caminho ao que virá no “pós-pandemia“, um caminho que o caminho deverá traçar sozinho depois do divórcio pouco amigável da entre as forças que outrora formaram a “geringonça”. Apesar deste entendimento pertencer ao passado, muitas das propostas dos socialistas mantêm-se, já que, segundo as palavras de Mariana Vieira da Silva, “nenhum dos desafios perdeu atualidade”.

A ministra de Estado e da Presidência falou antes de António Costa, secretário-geral do partido, para anunciar medidas como o aumento do salário mínimo nacional para 900 euros em 2026, o estudo da semana de trabalho de quatro dias, um referendo à regionalização em 2024 e ainda o alargamento do IRS Jovem.

Posteriormente, António Costa Subiu ao palco para defender a candidatura socialista como a única capaz de garantir a estabilidade necessária para que fosse possível cumprir todas as medidas planeadas e, num apontar de dedo aos antigos parceiros, que “a coligação negativa chumbou“, acusou. “O PS tem dado uma resposta muito clara para garantir a governabilidade e estabilidade da vida política nos próximos quatro anos”, sublinhou.

Entre as restantes medidas que constam do programa destacam-se, por exemplo, a construção ou modernização de 100 unidades de cuidados de saúde primários e construir unidades hospitalares (Central do Alentejo, Lisboa Oriental, Seixal, Sintra, Central do Algarve e a maternidade de Coimbra).

O partido socialista compromete-se ainda com a valorização das carreiras dos “enfermeiros, designadamente através da reposição dos pontos perdidos aquando da entrada na nova carreira de enfermagem”, mas também “rever os incentivos pecuniários e não pecuniários para a atração e fixação de médicos em zonas carenciadas”.

Relativamente à educação, o PS pretende criar incentivos à aposta na carreira docente e ao desenvolvimento de funções docentes, nomeadamente através de mudanças no regime de recrutamento, com introdução de fatores de estabilidade.

No plano económico, os socialistas almejam um crescimento anual médio 0,5 pontos percentuais superior à média dos 27 Estados-membros e um ponto percentual acima da Zona Euro – tudo sem comprometer a política das “contas certas“.

ZAP //

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18 Comments

  1. Este é o tal que tambem prometeu em 2016 que assim que o preço do petroleo voltasse a subir, baixava logo o imposto adicional do ISP (imposto sobre produtos petrolífero) Pois bem, o petróleo ja subiu N de vezes e o imposto não só se mantem, como ainda subiu mais.
    ò Costa, vai fazer promessas ao C……
    ja basta de tomar o povo por parvo
    Só gente Maluca é que pode votar neste bandido

    • O Costa, mais conhecido como Sr. Adicional, é o verdadeiro ilusionista da política, um verdadeiro sucessor do seu antigo chefe, o 44!

      • O Passos Coelho? O político que herdou um país na miséria, um país que tinha a Troika chamada pelo 44, e que com essas dificuldades todas conseguiu pôr alguma ordem na casa e mandar embora a Troika que o 44 chamou?
        Entre o Passos Coelho, o 44, ou o ilusionista do Costa não há qualquer dúvida! E o povo português também não teve dúvidas quando foi votar, ao contrário do que parece… ou sofres de amnésia?

  2. Magia hahahaha

    Não fizeram antes porquê? Ah, ja sei, por por causa da pandemia hahahahaha

    Todos uns líricos na hora das eleições, os Portugueses, esses, ainda não aprenderam a lição …

  3. O Rui Rio (ri-se do portugueses) é que é bom. Mal por mal voto em quem até nem esteve mal nestes anos. O Coelho fez bem pior, mas os portugueses tem amnésia

    • Parece-me que quem tem amnésia é o Sr visto não se lembrar que o país entrou em bancarrota e o tal Coelho foi obrigado a governar sobre a batuta da troika caso contrario o dinheirinho da Europa e FMI para segurar este país não vinha. O estranho é considerar que Costa esteve bem quando é mais que sabido que estando livre da troika e numa situação mais folgada optou por continuar a aumentar os impostos indirectos. É certo que também acabou com cortes em salários e restituiu benesses perdidas mas será que Rui Rio sem a situação aflitiva em que Coelho passou não poderá governar melhor ???

    • Este javardo do AC está mesmo apostado em ser o Maduro da Europa. O grau de demagogia é absolutamente chocante e como temos um povinho ignorante e que acredita no pai natal lá vai ganhando eleições. É incrível como a incompetência é recompensada em Portugal.

    • Tem calma Paulo. Enquanto este governo cai e o próximo toma posse ainda tens mais um meses de salário pela frente.

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