Portugal e Roménia assinaram novo acordo de cooperação militar. Primeiro-ministro avisa: “A paz na Europa é uma urgência”.
“Ao longo dos últimos anos temos tido uma excelente experiência na cooperação bilateral, na área da Defesa”.
António Costa começou por justificar assim a assinatura de mais um acordo de cooperação entre Portugal e Roménia, que foi firmado nesta quinta-feira na base militar de Caracal, na Roménia.
O primeiro-ministro português lembrou que o “melhor exemplo” da cooperação entre os dois países é o programa desenvolvido em conjunto na aquisição, modernização e treino dos aviões-caça F-16.
Agora, este novo acordo de cooperação e Defesa “abre novas perspectivas de aprofundamento de cooperação, também na área militar“.
O encontro com Nicolae Ciucă, primeiro-ministro romeno, antecedeu a assinatura de acordos bilaterais na “área económica e na energia”, para “aproveitar as sinergias” existentes entre Portugal e Roménia.
Costa esteve ao lado da ministra da Defesa, Helena Carreiras, e do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Francisco André.
O líder do Executivo português defendeu que a Roménia deveria fazer parte do Espaço Schengen (livre circulação na Europa): “Somos indiscutivelmente apoiantes da adesão da Roménia ao espaço Schengen. Essa integração no espaço Schengen facilitará seguramente a circulação dos romenos em direcção a Portugal, dos romenos residentes em Portugal na vinda ao seu país e o intercâmbio e a relação entre os nossos povos”.
A guerra na Ucrânia e a NATO, temas incontornáveis nesta fase, também marcaram presença na conferência de imprensa.
Costa sublinhou o papel geográfico e político da Roménia e apontou a paz na Europa como prioridade: “Não temos a menor das dúvidas que a nossa fronteira de segurança começa aqui na Roménia e começa nas fronteiras externas de qualquer país da NATO”.
“É na forma como cada um contribuir para a defesa de todos que todos teremos maior segurança e conseguiremos assegurar a paz na Europa. A paz na Europa é uma urgência e a melhor forma de o podermos fazer no seio da NATO é darmos uma mensagem de unidade, de força na capacidade de dissuasão e de que não consentiremos qualquer guerra no território da NATO”, continuou.
“E assim vamos ajudar a contribuir para a construção da paz em todo o território europeu e, desde já, na Ucrânia, onde deve cessar de imediato esta guerra ilegal, onde devem ser preservadas vidas humanas, onde deve ser preservada a integridade do direito internacional, do direito à soberania e à integridade territorial da Ucrânia”, finalizou o primeiro-ministro de Portugal.
1) O Costa está enganado, enganadíssimo! A nossa fronteira de segurança começa na nossa costa marítima! Basta que o camarada Putin mande para aí uns submarinos e estamos feitos ao bife!
2) Costa quer mais “Romenos” em Portugal?! O que vêm cá fazer que os nacionais não possam fazer?! Este tipo deveria pôr um zip na boca. Só diz barbaridades.
Concordo