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António Costa e Rui Rio defendem um entendimento de regime para o país

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FraLiss / Wikimedia (TD); presidencia.pt

António Costa, Rui Rio

António Costa, Rui Rio

O ex-presidente da Câmara do Porto e António Costa, atual presidente da Câmara de Lisboa e candidato a líder do PS, defenderam esta terça-feira um entendimento de regime ou um acordo a 10 anos entre os protagonistas políticos.

“A maioria absoluta [como defendeu António Costa] é o mais importante, mas pode não ser o garante fundamental para um acordo de regime ou a 10 anos. O importante é a capacidade dos protagonistas porem o interesse nacional acima de tudo e não o interesse partidário, assim pode-se conseguir um entendimento de regime”, afirmou Rui Rio.

Concordando com o ex-autarca do Porto, António Costa disse que “a questão básica tem a ver com a confiança“.

Numa conferência sobre “A política, os políticos e a gestão dos dinheiros públicos”, organizada pela TSF e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, em que foi notório o bom entendimento entre ambos, Costa disse que o PS deveria ter uma maioria absoluta nas próximas eleições legislativas, mas ressalvou que “a maioria é necessária, mas não deve excluir a necessidade de diálogo” para que se consiga obter “uma agenda para a década“.

Referindo que tem muita estima por Rui Rio e até desejando-lhe a sorrir felicidades se for presidente do PSD, Costa voltou a afirmar que “o pior é não haver alternativa“, pedindo “uma mudança de Governo e de política”.

António Costa disse ainda que para “atacar” os problemas do país é preciso “estabilidade e competitividade (…) e isso implica um outro grau na política, partilha de politicas comuns e de investimentos que não podem ser interrompidos”, em resumo uma “agenda para a década que permita consolidar objetivos políticos”.

Por seu lado, Rui Rio reforçou que “o acordo principal é o acordo de regime“.

“Se quisermos olhar para a frente, isto é da vida, (…) quando estamos num beco na nossa vida é isto: ou nós temos a coragem de fazer uma rutura ou continuamos num beco” sem saída, concluiu o ex-autarca do Porto.

/Lusa

2 Comments

  1. Até que enfim surgem homens de diálogo, tão necessário no nosso país. Há muito tempo que não lia uma notícia desta natureza entre políticos portugueses importantes. Parabéns a ambos! Creio que há muita gente farta de radicalizações que só servem para os egos de cada um e dos partidos que apoiam mas que só diminuem a qualidade e a dignidade da política e dos políticos.

  2. Acho que estão indo com muita pressa, um neste momento não é nada, o outro ainda tem que chegar à liderança do partido, parece o Benfica à dois anos festejou antes do fim e……..

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