Depois do “desmame” em definitivo dos autocarros, o terminal do Campo 24 de Agosto, no centro do Porto, vai ter uma nova utilidade. Vai ser o maior espaço de “arrumos” do Norte do país.
Foi em 2022 que o terminal do Campo 24 de Agosto foi substituído pelo TIC – Terminal Intermodal de Campanhã.
Deixou saudades. Na semana passada, uma reportagem do Público demonstrou o descontentamento de várias com o TIC e as saudades que o 24 de Agosto deixou.
Um motorista, zangado com o caos diário que se vive no TIC, reclama: “É sempre isto e continuará a ser, é bem-feito, gostam sempre de mexer no que está bem”, critica, considerando que o antigo terminal satisfazia muito melhor os utilizadores.
“É uma confusão. Uma coisa que era tão simples no outro [Terminal do Campo 24 de Agosto], é agora uma autêntica dor de cabeça”, desabafou uma passageira.
O saudoso Campo 24 de Agosto vai ser agora transformado no maior “self-storage” do Norte do país.
Os “self-storage” são espaços onde podemos arrumar/armazenar coisas.
Esses espaços são comummente alugados por empresas (ou mesmo pessoas a título individual) todo o tipo de coisas que precisem de armazenamento (temporário ou a longo prazo), como móveis, documentos, mercadorias, equipamentos, etc..
Desde que os autocarros se mudaram para o TIC, o futuro do 24 de Agosto era uma incógnita. No entanto, a empresa OrangeSpace formalizou a nova “vocação” do antigo terminal. Em breve, vai poder “destralhar” no Campo 24 de Agosto.
De acordo com o Porto Canal, a obra de transformação deverá ser rápida e a abertura deverá acontecer ainda no primeiro trimestre de 2025. As instalações vão passar a ser divididas em dois pisos com cerca de 2,5 metros de altura cada e estima-se que sejam disponibilizadas cerca de 800 salas.
O mesmo canal detalha que o tamanho dos caixotes de armazenamento vão desde 1 m² até 40 m², com preços que podem chegar aos 120 euros por mês nas boxes maiores.
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A OrangeSpace pretende que este projeto proporcione soluções de armazenamento adaptadas às diversas necessidades, servindo tantos os habitantes do Porto, como as empresas e os visitantes da cidade.
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