Cristina Rodrigues e Francisco Guerreiro, deputados eleitos pelo PAN, “sempre estiveram concertados” e deixaram o partido por “ambições pessoais”, ficando a “usufruir de uma renda” à custa desses lugares políticos. A acusação é de André Silva, ex-líder do PAN.
A deputada Cristina Rodrigues deixou o PAN e passou a ocupar o lugar na Assembleia da República como independente. Da mesma forma, Francisco Guerreiro deixou o partido e manteve o lugar de eurodeputado independente no Parlamento Europeu.
As saídas dos dois elementos do PAN nunca foram devidamente explicadas, mas, agora, André Silva assegura que “Cristina Rodrigues e Francisco Guerreiro sempre estiveram concertados”, conforme declarações em entrevista ao Jornal Económico.
“Invocaram razões várias para a saída, mas a verdade é que nenhuma dessas razões foi alguma vez debatida internamente ou levantada por eles”, relata André Silva ao diário.
“A verdade é que tinham projectos pessoais, não souberam gerir aquelas que são as suas ambições pessoais e decidiram abandonar o partido, desfiliando-se, mas não deixando os mandatos que são do partido, que foram conquistados pelo partido e não por eles, e ficaram a usufruir de uma renda“, aponta ainda o ex-líder do PAN.
“Esta postura e este comportamento diz tudo sobre eles, diz muito mais sobre eles do que da direcção ou do partido”, refere ainda André Silva.
O ex-líder do PAN deixou a liderança no congresso realizado no último fim-de-semana, onde Inês Sousa Real, actual líder parlamentar do partido, foi eleita a nova porta-voz.
Em Junho do ano passado, Cristina Rodrigues vincou que duvidava que a saída de André Silva do PAN estivesse relacionada com questões pessoais, mencionando a existência de divergências na origem da decisão.
“O que se via é que as pessoas que contrariavam determinadas pessoas ou tinham a coragem de contrariar a direcção eram de alguma forma colocadas de lado, não eram vistas com bons olhos”, apontava então a deputada.
Já Francisco Guerreiro disse que a sua saída se devia a “divergências políticas”, manifestando desagrado pela “crescente e vincada colagem do PAN à esquerda“.
Partidos novos mas com elementos que parecem saidos das escolinhas dos velhinhos partidos…
Estão a preparar a cama no Bloco de esterco.
Ainda bem! Bato palmas!
Oportunistas nada especiais. Depois vão mergulhar no esquecimento e ficarão com uma renda vitalícia do meu IRS
Parasitas…
O André Silva mostra a sua ignorancia politica, sendo ele um politico diz muito sobre tudo o resto. Os mandatos não são dos partidos, os mandatos são dos deputados, por isso mesmo se saem dos partidos ficam nos lugares se quiserem e não cedem ao partido para que outros , mamem na “renda” que o Andre Silva se lamenta, até parece que o partido ou ele iria receber parte disso (?) , porque raio tem ele que se preocupar com o salario que um deputado legitimamente eleito recebe ou deixa de receber ? Podia ao menos disfarçar. Podia falar noutras coisas mas o que o preocupa é o salario que os deputados recebem . Vergonhoso .
Em Portugal elegem-se partidos ou deputados?
Em Portugal elegem-se deputados. Não se elegem partidos e depois o partido escolhe quem quer para lá meter, isso não funciona assim .O deputado é eleito, por um partido, por uma coligação ou independente ( integrado numa lista ) mas o mandato é da pessoa e não do partido.
Parcialmente verdade. No boletim de voto constam apenas partidos. Não podemos escolher especificamente os deputados nem discutir a sua ordenação nas listas. Escolhemos o pacote completo e não somos tidos em conta em caso de desmembramento do mesmo. É um processo em que nos dão a escolher partidos e nos tentam convencer que escolhemos deputados.
Os estúpidos dos Portugueses (eu incluído) pagamos. A politica se não for exercida / executada por gente séria é um trampolim para a corrupção.
Pior do que isso: além de vós, os portugueses que não são estúpidos (eu incluído) também pagamos!!
Andam todos ao mesmo, tacho! Se democracia é isto!
Parabéns André Silva! Mostra que não precisa da porcaria da política nem dos poliqueiros à espera de tachos.