ANA pede aos passageiros para chegarem ao aeroporto 4 horas antes devido a greve

Em causa está a greve convocada pelos funcionários do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização (SCIF) do SEF, marcada para 24 e 25 de agosto.

Em comunicado emitido esta terça-feira, a ANA informa os passageiros que, “devido à greve convocada pelo Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização (SCIF) do SEF, para os dias 24 e 25 de agosto [quinta e sexta-feira], e ao elevado tráfego que se regista nos aeroportos nesta altura do ano, é previsível que os procedimentos de controlo de passaportes prestados pelo SEF sofram atrasos”.

Em particular, a ANA indica que os passageiros com destino à Bulgária, Croácia, Ilhas Faroé, Irlanda, Reino Unido, Roménia, Rússia, Turquia, Ucrânia e todos os voos para fora da Europa serão afetados.

Neste sentido, a gestora dos aeroportos do país, detida pela francesa Vinci, recomenda aos passageiros com voos para estes destinos que, nestes dias, “cheguem ao aeroporto com, pelo menos, quatro horas de antecedência em relação à hora do seu voo” e aconselha também que, “em caso de dúvida, os passageiros contactem as suas companhias aéreas”.

A 4 de agosto, os inspetores do SEF entregaram um pré-aviso de greve para os dias 24 e 25 de agosto em protesto contra a ausência de respostas do Governo às dificuldades do setor.

Este pré-aviso de greve estende-se a todos os locais de trabalho, entre as 00h00 do dia 24 de agosto e as 24h00 do dia 25.

Na origem da greve está “a ausência de respostas concretas por parte da ministra da Administração Interna face às dificuldades públicas que afetam o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, nomeadamente em relação à admissão de recursos humanos e capacitação operacional do SEF”.

Os inspetores do SEF exigem o início das negociações da lei orgânica e estatuto profissional, abertura de concurso externo de admissão de novos funcionários e avaliação dos elementos da carreira de investigação e fiscalização do SEF para que sejam concretizadas as promoções e progressões com previsão no próximo Orçamento do Estado, além da finalização do regime de piquete e prevenção e ausência de investimento em meios materiais considerados imprescindíveis.

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