O homem acusado da morte do triatleta Luís Grilo, em coautoria com a mulher da vítima, Rosa Grilo, vai ser esta sexta-feira posto em liberdade, disse à agência agência Lusa fonte judicial.
Contactado pela Lusa, o advogado do arguido, Ricardo Serrano Vieira, confirmou a alteração da medida de coação decidida pelo coletivo de juízes que está a julgar o processo no tribunal de Loures, acrescentando que se estava a deslocar para o Estabelecimento Prisional da PJ para ir buscar o seu constituinte, que se encontra em prisão preventiva.
A acusação do Ministério Público atribui a António Joaquim a autoria do disparo sobre Luís Grilo, na presença de Rosa Grilo, no momento em que o triatleta dormia no quarto de hóspedes na casa do casal, em Vila Franca de Xira (distrito de Lisboa).
O crime terá sido cometido para poderem assumir a relação amorosa e beneficiarem dos bens da vítima – 500.000 euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias tituladas por Luís Grilo, além da habitação.
Rosa Grilo continua em prisão preventiva.
Ambos estão a ser acusados pelos procuradores do MP dos crimes de homicídio qualificado agravado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida. A leitura do acórdão do caso está marcada para 10 de janeiro.
O corpo foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição, mais de um mês após o desaparecimento, a cerca de 160 quilómetros da sua casa, na zona de Benavila, concelho de Avis, distrito de Portalegre.
ZAP // Lusa