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Mariana morreu num acidente ou devido a empurrão contra porta de vidro na escola?

Paulo Novais / Lusa

A família contesta a tese de acidente na morte de uma estudante de 16 anos na Escola Secundária de Seia, na Guarda, após ter chocado contra uma porta de vidro.  

Mariana Santos Cruz, de 16 anos, morreu a 11 de Janeiro de 2024 após chocar contra uma porta de vidro na Escola Secundária de Seia, num contexto que levantou dúvidas.

Mas para o Ministério Público (MP), “a morte de Mariana teve causa acidental” e, por isso, “determinou o arquivamento do inquérito por inexistência de crime“, conforme reporta o Correio da Manhã (CM).

Contudo, a família da jovem estudante rebate estes argumentos, e alega que a morte da jovem se deveu a um empurrão, segundo refere o mesmo jornal.

A família pediu a abertura de instrução do processo, alegando que Mariana estava a fugir de uma colega, para esta “não lhe bater”, e que “acabou por ser empurrada contra a porta”, como cita o CM.

A jovem morreu com um vidro de 15 centímetros de comprimento espetado no peito, que lhe perfurou o pulmão.

A abertura de instrução já foi aceite pelo juiz do Tribunal de Seia, aponta ainda o referido jornal. A defesa alega que os colegas de Mariana “prestaram depoimentos contraditórios” e já pediu a reconstituição dos factos.

O CM nota ainda que a defesa também imputa responsabilidades à direcção da Escola, por manter as portas de vidro que são especialmente perigosas, e porque já teria acontecido um incidente semelhante ao de Mariana no ano lectivo anterior à sua morte.

ZAP //

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