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Aluna morre após chocar com porta de vidro em escola com “condições lamentáveis”

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Uma estudante de 16 anos morreu, nesta quinta-feira à tarde, na Escola Secundária de Seia, na Guarda, depois de ter chocado contra uma porta de vidro que se partiu.

O acidente deu-se por volta das 14 horas e quando os Bombeiros Voluntários de Seia chegaram à escola, encontraram a aluna “caída no chão em paragem cardiorrespiratória com ferimentos graves na zona do tórax“, relata o Diário de Coimbra.

A jovem ainda foi transportada para o hospital de Seia “em manobras de suporte avançado de vida com o apoio da equipa do helicóptero do INEM, mas acabou por morrer”, refere o mesmo jornal.

As circunstâncias do acidente vão ser apuradas pela Polícia Judiciária. É preciso saber, nomeadamente, se a aluna caiu sozinha, ou se foi empurrada contra a porta.

Pelo que se sabe até agora, a aluna do 11º ano estaria no recreio com outros colegas de escola quando chocou com a porta que se partiu, e “um dos pedaços de vidro terá perfurado a vítima no esterno [osso do peito]“, realça a SIC Notícias.

O Jornal de Notícias nota que o vidro “perfurou-lhe um pulmão”.

Acorreram ao acidente “23 operacionais”, incluindo, além dos Bombeiros, uma equipa do Suporte Imediato de Vida (SIV) de Seia, a GNR e uma equipa de psicólogos do INEM, como sustenta o canal de notícias.

Os Serviços Municipais de Protecção Civil estão a dar apoio à comunidade escolar que ficou em choque com o acidente.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo Sousa, já falou com a família da jovem, para manifestar os seus “pêsames e solidariedade” perante o que refere ter sido “um lamentável incidente”, segundo nota divulgada pela Presidência.

Escola com 30 anos precisa de obras urgentes

A morte da aluna de 16 anos veio dar destaque a queixas sobre as más condições da escola que estará “num estado de conservação lamentável, com rachadelas nas paredes, desníveis nos andares e varandas dos pavilhões, e portas e janelas velhas e soltas”, conforme relatos enviados à SIC Notícias.

A escola integra a lista dos estabelecimentos que precisam de obras urgentes, mas o Governo e a Câmara Municipal de Seia terão adiado, por diversas vezes, essa recuperação.

“A nossa expectativa é que, desta vez, possamos ter resposta à candidatura do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] para ter financiamento para executar esta obra que envolverá cerca de sete milhões de euros“, nota à SIC o actual presidente da Câmara de Seia, Luciano Ribeiro, eleito pelo PS.

O anterior autarca, Carlos Filipe Camelo, também do PS, esteve à frente da Câmara durante três mandatos seguidos.

Aulas foram suspensas

A direcção da Escola Secundária de Seia suspendeu as aulas após a morte da jovem,  “por não estarem reunidas as condições necessárias para o normal funcionamento” do estabelecimento.

ZAP //

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5 Comments

  1. Depois de ter chocado contra uma porta de vidro? Pelo que ouvi na comunicação social, uma colega (não pode ser amiga) a empurrou contra a porta. è saber quem é essas colega, e independentemente de quem seja, ser responsabilizada pela sua atitude.

  2. A escola integra a lista dos estabelecimentos que precisam de obras urgentes, mas o Governo e a Câmara Municipal de Seia terão adiado, por diversas vezes, essa recuperação.

    Só ha dinheiro para as negociatas dos politicos?

  3. Esta e outras Escolas deviam ter vidros especial tipo inquebrável , ou ter nas portas uma protecção tipo barramento na vertical ou horizontal em alumínio quadrado ou usar vidro de pequenas dimensões 200x100mm

  4. Uma porta mortal náo pode fazer parte da escola e executar um crime por conta própria naquele lugar, quem o fez foi o mesmo que colocar uma metralhadora pronta a disparar . Claro que uma escola não pode ter estes perigos na sua estrutura. Ou não tinha este tipo de vidros, mas sim vidros inquebráveis , ou de outro qualquer material inofensivo. A culpa é de quem mandou executar esta obra. Os políticos náo podem sacudir a água do capote , assim como faz o da educação ou o presidente, da Republica, que com duas lérias patetas limpa as mãos. Para isto, náo precisamos de eleitos , cuja irresponsabilidade passa por qualquer pingo de chuva com a maior facilidade.

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