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Altice arrisca multa milionária por comprar PT sem autorização da UE

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Mário Cruz / Lusa

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A Comissão Europeia alega que a Altice violou as regras da UE ao concretizar a compra da PT Portugal antes da autorização de Bruxelas, o que poderá custar à multinacional uma multa até 10% do volume de negócios mundial anual.

O executivo comunitário anunciou esta quinta-feira que enviou uma “comunicação de objeções” ao considerar que “a Altice concretizou efetivamente a compra da PT Portugal, em 2015, antes da adoção da decisão de autorização da Comissão e, em certos casos, antes mesmo da notificação”, o que “constitui uma infração muito grave”.

Bruxelas aponta que está em curso uma investigação e “se a Comissão vier a concluir que a Altice concretizou a operação antes da sua notificação ou antes da adoção da decisão de autorização, poderá impor uma multa até 10% do volume de negócios mundial” do grupo Altice.

A dona da PT Portugal já se pronunciou sobre o assunto e afirmou discordar das conclusões preliminares feitas pela Comissão Europeia.

“A Altice irá apresentar uma resposta completa a contestar todas as objeções. O envio de uma comunicação de objeções não prejudica o resultado final da investigação”, refere a multinacional de telecomunicações.

ZAP // Lusa

8 Comments

  1. Vejo o título da noticia,… leio de seguida, e que capacidade expressiva. Super rapida e moderna,… concluo que já não sei falar portugues. Mas que grande e informado jornalista. Com esta linguagem se conhece a desactualização actual da lingua, que este Senhor é o caminho para o conhecimento e grande desenvoltura da expressão nacional. Mais destes são necessarios . A evolução linguistica em pessoa.

  2. Desculpem,.. só um pequeno acrescento ao meu comentário anterior. Leia-se a obra linguistica do primeiro paragrafo da noticia:

    ” antes da ADOÇÃO da DECISÃO de AUTORIZAÇÃO da COMISSÃO, e em certos casos, antes da NOTIFICAÇÃO, o que constitui uma INFRACÇÃO, ….”

    é uma verdadeira obra poética.

    Camões ao lado do Jornalista, – é um autentico ” ladrão de galinhas a querer imitar Al Capone”.

    • Caro José Magalhães,
      Obrigado pelo seu reparo. São os reparos dos nossos leitores que nos mantêm alerta e a dar o nosso melhor.
      Mas, sem prejuízo de que “o Jornalista” da Lusa (e portanto o nosso no momento em que cooptamos a peça) está a citar literalmente comunicados do executivo comunitário, e portanto o poema não é sequer da sua autoria, pode por favor dizer-nos, concretamente, qual é a tão grave inexactidão, incorrecção, falha, erro, ou mau uso da língua portuguesa que motivou os seus comentários e neles mereceu o seu tão apurado sarcasmo?

      • Hehe, isto é o que se chama “chapada de luva branca”. Uma de Bruxelas para a Altice e outra da ZAP para o Sr. José Magalhães, muito bem 🙂

      • De facto tenho visto imensas gralhas, erros e falhas de tradução/adaptação no (na?) Zap.

        Neste caso também não percebi o conteúdo da referida frase, mas a mesma não me parece mal escrita gramaticalmente. Quiçá a crítica tenha sido quanto ao conteúdo, como me parece, pois o senhor confunde, não repara que se trata de uma citação, depois enrola-se… Pelo que pouco se percebe, também, do conteúdo do comentário.

        O senhor José, que para além de não saber escrever o nome, deixa muito a desejar na pontuação e no uso da língua portuguesa.

      • Ninguém percebeu o que o homem queria dizer?! Cacofonia. Isto de acabar tudo em “ão” não fica assim muito agradável ao ouvido.

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